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Vara da Infância flagra duas festas clandestinas

Vara da Infância flagra duas festas clandestinas

Festas clandestinas tinham menores de 18 anos e aglomerações sem uso de máscara

Festas clandestinas tinham menores de 18 anos e aglomerações sem uso de máscara

Publicada há 5 anos

Da Redação

Agentes da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto, com apoio da Guarda Civil Municipal, deflagraram, na madrugada deste sábado, 21, duas festas clandestinas, sem alvará de funcionamento, com presença de 500 pessoas, menores de 18 anos e aglomerações em desacordo com as regras de restrição, em razão da pandemia de Covid-19.

Um empresário de 29 anos, um advogado de 25, um veterinário de 31 e um autônomo de 26 foram conduzidos para a delegacia como os responsáveis pela organização dos eventos. 

No primeiro flagrante, os agentes chegaram à chácara, na vicinal entre Rio Preto e Ipiguá, às 23h30 da noite de sexta-feira, 20. No local, um haras, os agentes da Infância e Juventude e da GCM encontraram uma festa "bem organizada", segundo o boletim de ocorrência, com cem participantes, com cobrança de ingresso na entrada do evento, DJ e seguranças contratados pela organização. Durante as diligências, os guardas apreenderam pulseiras de controle da festa com as seguintes identificações: "Haras do Pavão" e "Camarote do Pavão". 

Segundo o relato dos agentes, havia aglomerações "sem uso de máscaras" e sem qualquer outra medida de prevenção ao novo coronavírus, como prevê decretos municipal e estadual em vigor. Diante da irregularidade, o autônomo, identificado como dono do Haras, e o veterinário, organizador da festa, segundo o BO, foram levados para a Central de Flagrantes. 

Segundo flagrante

A segunda festa foi flagrada em seguida, por volta da 1h30 da madrugada de sábado, 21, em uma chácara no Distrito de Engenheiro Schmitt, também em Rio Preto. No local, com evento nas mesmas características da primeira ocorrência, os agentes encontraram cerca de 400 participantes, em uma festa com música eletrônica e DJs. Um empresário, 29 anos, e um advogado, 25 anos, foram levados para a delegacia como os responsáveis pela festa clandestina, sem autorização.

Nos dois casos, os suspeitos devem responder por infração de medida sanitária, artigo 268 do Código Penal Brasileiro. A reportagem não conseguiu contato com o dono do haras e nem com o rapaz identificado como organizador da segunda festa. O veterinário, afirmou que o menor encontrado estava acompanhado do pai e que achava que a festa tinha alvará. No segundo caso, o advogado disse que não era organizador, apenas foi contratado na portaria para fazer a defesa dos responsáveis, caso a polícia aparecesse. 

Aglomeração flagrada por agentes da GCM e Infância e Juventude

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