PANDEMIA

Campeão de fisiculturismo morre de covid-19 no PR: 'inesperado', diz irmão

Campeão de fisiculturismo morre de covid-19 no PR: 'inesperado', diz irmão

Ele estava internado há 21 dias e teve 75% dos pulmões comprometidos

Ele estava internado há 21 dias e teve 75% dos pulmões comprometidos

Publicada há 4 anos

Roberto Gervásio era campeão de fisiculturismo e morreu de covid-19 - Imagem: Arquivo Pessoal

Da Redação/Uol

O fisiculturista Roberto Gervásio, de 40 anos, morreu anteontem vítima de complicações da covid-19, em Curitiba. Ele estava internado há 21 dias e teve 75% dos pulmões comprometidos pela infecção do novo coronavírus, segundo a família. O sepultamento aconteceu ontem.

Roberto era bodybuilder desde os 27 anos, além de dono de uma academia no bairro Cidade Industrial de Curitiba. Ele também possuía o título na categoria Physique Novice do último Sardinha Classic, um dos principais campeonatos do esporte no Brasil. Em razão do histórico de atleta, a morte pegou de surpresa a família.

O falecimento ocorreu no Hospital Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier.

"Cerca de 75% do pulmão ficou comprometido. Não tinha comorbidade, pois sempre foi uma pessoa muito cuidadosa. Foi uma surpresa, já que não bebia, não fumava e seguia uma alimentação de atleta. Foi algo bem inesperado mesmo", comentou o irmão, Kelvin Tavares, de 27 anos.

De acordo com o irmão, Roberto começou a sentir os primeiros sintomas depois de retornar uma competição em São Paulo. O diagnóstico de covid-19 foi confirmado em 12 de novembro e a internação aconteceu no décimo primeiro dia da doença.

"Ele foi trabalhar em São Paulo e acreditamos que tenha retornado contaminado. Ele foi três vezes ao hospital antes de ser internado. Era uma ótima pessoa, bem esforçada e sorridente. O Roberto sempre seguia o protocolo, tanto que não queria visita de amigos ou parentes em casa", contou Kelvin Tavares.

A morte do atleta rendeu homenagens nas redes sociais. "Quem era do meio do bodybuilder conhecia o grande Gervásio. O cara era o rei da pintura, os melhores atletas só queriam pintar com ele. Foi um atleta sensacional, sempre tinha uma coreografia estilosa para levantar o público e eu tive a felicidade de prepará-lo por algumas competições", escreveu Fabrício Pacholok, ex-treinador do fisiculturista.


Fonte: www.uol.com.br

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