A alegação é que os filhos, de 9 e de 10 anos, não puderam se despedir da mãe que, na verdade, não morreu de Covid - Foto: Reprodução
Da Redação/DLNews
A família de uma mulher que teve velório de caixão lacrado sob argumento de suspeita de Covid está processando o Hospital de Base de Rio Preto por danos morais. A alegação é que os filhos, de 9 e de 10 anos, não puderam se despedir da mãe que, na verdade, não morreu de Covid, mas de comorbidades. Ela tinha diabetes e hipertensão.
Na ação, a defesa da família diz que resultado de 9 de março de 2021 apontou que o resultado para Covid foi negativo. Internada por outros problemas, ela morreu em 23 de março. Ao constar no atestado de óbito a Covid como causa "suspeita", o corpo teve de ficar em caixão lacrado.
"Se o caixão não tivesse sido lacrado, os autores (que têm 9 e 10 anos) poderiam ter dado um beijo no rosto de sua mãe, chorarem em cima dela, segurarem sua mão", consta em trecho da ação, em que é pedido o valor de R$ 139.100,00 de indenização que corresponde a 100 vezes o piso do salário mínimo do Estado de São Paulo".
Fonte: dlnews.com.br