Momento em que o veículo era retirado do rio - Foto: Reprodução
Da Redação/Folha da Região
Encontrado na tarde de sexta-feira, 16, o veículo GM Astra, Sedan, 2004, placa DDN O651, virou desafio para a Polícia Civil. O carro estava submerso a uma profundidade de 4 metros no Rio Cachoeirinha, próximo do Campo Alegre. Trata-se de veículo que desapareceu em junho de 2014, juntamente com o eletricista Rodrigo Alonso Lopes, de 28 anos, que morava no Vitorio Parolim e Janeilson Daniel Adelino, de 20 anos.
De acordo com a reportagem do jornal Folha da Região, de Olímpia, o nível da água baixou por conta da estiagem que atinge a região noroeste paulista e revelou o veículo, que foi visto por um homem que pescava em cima de uma ponte. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram acionados e encontraram uma mandíbula humana com dentição e a parte de trás de um crânio no veículo.
Segundo a Polícia Civil, uma investigação será realizada para descobrir de quem são os ossos encontrados no Rio Cachoeirinha. Há a suspeita de que os ocupantes do veículo possam ser os eletricistas.
Na época em que os dois jovens desapareceram, a noiva de Rodrigo registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Barretos (SP), onde narrou à polícia que o noivo e o companheiro de trabalho sumiram depois de irem a um rancho no rio Cachoeirinha.
Dias depois de o registro policial ser feito, a dona de casa Maria José Lopes afirmou que o filho Rodrigo e o ajudante Janielson sumiram após serem vistos em um bar de Olímpia. Testemunhas também relataram que os dois foram vistos entrando em um carro juntos. As famílias nunca mais conseguiram falar com os eletricistas depois disso, informou a Folha da Região.
A mãe de uma das possíveis vítimas - diz a reportagem - acompanhou todo o trabalho de retirada do veículo, feito na tarde de sexta-feira. O material genético da mulher pode ajudar a polícia a descobrir se os ossos são realmente de um dos homens que desapareceram há sete anos.
De acordo com a polícia, a mandíbula e a parte do crânio foram levadas à delegacia e, posteriormente, ao Instituto Médico Legal (IML).
Fonte: Folha da Região