Comitê de Contingenciamento de Fernandópolis se reúne nesta sexta para definir se escolas municipais retornam com aulas 100% presenciais na semana que vem

João Leonel

Enquanto as escolas estaduais se preparam para o retorno das aulas, 100% presenciais, no próximo dia 2 de fevereiro, a prefeitura de Fernandópolis terá nesta sexta-feira (28) uma reunião fundamental do Comitê de Contingenciamento para definir a retomada das atividades da rede municipal em 2022.

A reportagem confirmou que há a possibilidade de adiamento do retorno das aulas nas escolas municipais, inicialmente previsto também para o dia 2 do mês que vem.

Índices indicam que mais de 80% da população entre 12 e 17 anos já está vacinada no estado de São Paulo. A rede estadual recebe alunos na faixa etária de 11 a 16 anos. 

Diferente das escolas municipais, que atendem um público cuja maioria não está vacinado, incluindo alunos na faixa etária de 5 a 11 anos, que estão começando a receber as primeiras doses somente agora.

O possível adiamento do retorno das aulas nas escolas municipais de Fernandópolis será definido nesta sexta-feira (28), durante reunião do Comitê de Contingenciamento, órgão colegiado instituído pela Portaria nº 19841 cuja competência é exatamente analisar e decidir sobre medidas a serem tomadas para dirimir e combater a Covid-19 em Fernandópolis.

O secretário municipal da Saúde, Ivan Veronesi, lançaria uma enquete com algumas perguntas sobre o retorno das aulas nas escolas municipais no grupo do Comitê ainda na noite desta quinta (27).

O resultado desta enquete será debatido na reunião. Contatos com outros municípios também devem ocorrer nas próximas horas em busca de uma definição unificada regionalmente sobre o assunto.

RISCOS E PREVENÇÃO

O Brasil está nesse momento no pico de contaminações causadas pela variante ômicron, já detectada no município e em cidades da região.

Recordes diários de novos casos são registrados em todo o país, aumentando sobremaneira o risco de surtos nas unidades de ensino infantil e fundamental, o que levaria escolas municipais a terem que fechar os portões logo depois de reabri-los. 

Este remédio tem nome: prevenção!