1º de ABRIL

Direção de escola presta queixa após cartaz falso ser colocado em banheiro

Direção de escola presta queixa após cartaz falso ser colocado em banheiro

O aviso em questão alertava os alunos de que "a masturbação no local estava expressamente proibida"

O aviso em questão alertava os alunos de que "a masturbação no local estava expressamente proibida"

Publicada há 2 anos

Comunicado foi colocado no banheiro de uma escola particular em Araçatuba - Foto: Reprodução

Da Redação

Uma brincadeira de 1º de abril realizada em uma escola particular de Araçatuba virou caso de polícia. Um boletim de ocorrência foi registrado na sexta-feira (1º), sobre um comunicado falso que teria sido fixado no colégio.

O comunicado falso foi colocado por uma pessoa não identificada no banheiro masculino do estabelecimento de ensino, e alertava os alunos de que a masturbação no local estava expressamente proibida, que os ralos dos mictórios não eram feitos para drenar sêmen e que a alta quantidade de alunos praticando essa ação, estava causando problemas no encanamento do banheiro.

“Advertimos que, a partir deste momento, qualquer aluno que for flagrado se masturbando nos mictórios está suspenso da atividade escolar e irá pagar o ‘concerto’ do encanamento” (sic), diz trecho do aviso. A palavra conserto nesse caso, é escrita com “S”.

O cartaz diz ainda que: “A escola realizará a manutenção do encanamento nos próximos dias, e o sêmen encontrado irá passar por uma análise de DNA, e o(s) responsável(eis) será(ão) devidamente disciplinado(s)” (sic), finaliza a nota.

O falso comunicado viralizou nas redes sociais e WhatsApp, com os nomes do coordenador e do diretor-geral, como responsáveis pelo aviso, e com assinaturas falsificadas. 

Diante do fato, o diretor da escola procurou a delegacia para negar a participação da direção da escola no aviso, e informou à polícia que, assim que soube da brincadeira, percorreu as salas de aula para reprimir a atitude e tentar descobrir quem seria o autor.

Um vídeo sobre o ocorrido foi gravado pelo diretor e encaminhado aos pais e responsáveis dos alunos matriculados, reforçando a falsidade do documento. 

Segundo ele, a atitude prejudica a escola e providências serão tomadas. “Irei levar até às últimas consequências para descobrir a origem do documento. Tomarei as medidas necessárias, quando identificar. Se for menor de idade, pode ter certeza que serão responsabilizados os responsáveis. É um absurdo envolver o nosso nome, nome da nossa instituição, com o fim específico de prejudicar” diz o diretor.

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