CONCLUSÃO

Tiro que matou “Hipster da Federal” foi dado em legítima defesa, conclui polícia

Tiro que matou “Hipster da Federal” foi dado em legítima defesa, conclui polícia

Lucas Valença foi morto a tiros após invadir uma residência em Buritinópolis

Lucas Valença foi morto a tiros após invadir uma residência em Buritinópolis

Publicada há 2 anos

Tiro que matou “Hipster da Federal” foi dado em legítima defesa, conclui  polícia

O responsável pelo tiro que matou Lucas foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo e preso em flagrante - Foto: Reprodução

Da Redação/Yahoo

A Polícia Civil concluiu que o morador que matou o agente federal Lucas Valença, que ficou conhecido como “Hipster da Federal”, atirou em legítima defesa.

O inquérito foi concluído e enviado à Justiça de Goiás na última terça-feira (12). Lucas foi morto a tiros após invadir uma residência em Buritinópolis no início de março.

A investigação, liderada pelo delegado Alex Rodrigues, concluiu que o policial federal estava "transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel".

O relatório apontou, ainda, que o morador da residência chegou a avisar que estava armado e atirou para proteger a própria integridade física e a família.

"A arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando", diz o documento.

O responsável pelo tiro que matou Lucas foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo e preso em flagrante. Ele responde pelo crime em liberdade, após pagamento de fiança.

Relembre o caso

Aos 36 anos, Lucas foi morto na noite do dia 2 de março após invadir uma casa da zona rural de Buritinópolis.

À Polícia Militar, familiares e amigos relataram que Lucas se encontrava em surto psicótico desde o dia anterior, de acordo com o boletim de ocorrência. Antes de invadir a casa, o policial teria gritado do lado de fora que “havia um demônio” no local.

No local, estavam o dono, sua esposa e a filha de 3 anos. O homem relatou à polícia que ouviu barulhos ao redor da residência e uma gritaria, com diversos xingamentos. Em seguida, o agente federal desligou o disjuntor de energia que fica na parte de fora do imóvel e arrombou a porta da sala.

Em meio à escuridão e com medo, o morador atirou no policial com uma espingarda, atingindo sua barriga. Depois do disparo, o homem ligou novamente o disjuntor e pôde ver a vítima.

Uma ambulância foi chamada para prestar assistência médica, mas, quando os socorristas chegaram ao local, o agente já estava morto.


Fonte: br.noticias.yahoo.com

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