POLÍTICA

Tarcísio troca cúpula da Polícia na região. Seccional de Fernandópolis tem novo delegado

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Veja também: Cai diretora regional de Saúde e 'Mathias' querem de volta área da UB

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Publicada há 1 ano

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de sexta-feira, 10/02/2023

Até que demorou!

Transcorrido um mês e dez dias do empossamento do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcando o final do ciclo de 28 anos de governo tucano no Estado, eis que a onda de mudanças chegou à cúpula da Polícia Civil regional.

Foram várias e outras mais são aguardadas para breve, mas se faz necessário aparte: o atual diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) de São José do Rio Preto permanece no cargo. O delegado José Luiz Ramos Cavalcanti continua na gestão da Polícia Civil por aqui.

Em Fernandópolis, onde a Delegacia Seccional de Polícia comanda os municípios de Estrela d´Oeste, Guarani d´Oeste, Indiaporã, Macedônia, Meridiano, Mira Estrela, Pedranópolis, Populina, Ouroeste e Turmalina, além da cidade sede, obviamente, há alteração na chefia. Sai o delegado Edson Sakashita, que assumiu a Seccional em julho passado (CLIQUE AQUI PARA RELEMBRAR), oriundo de Jales e substituindo o então diretor Oreste Carósio Neto (aposentado em novembro), e assume José Gonzaga Pereira da Silva Marques, que trabalhava na Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto. Sakashita foi nomeado para cargo técnico no Deinter 5.

Outras alterações:

  • O delegado Antonio Honorio Nascimento assumirá a Seccional de Rio Preto em substituição a Silas José dos Santos, que vai para assessoria técnica no Deinter 5;
  • O delegado Seccional de Votuporanga, Marcos Negrelli da Silva, assume o Deic de Rio Preto;
  • O titular da DIG de Fernandópolis, Renan Andrade, também irá para o Deinter 5;

Ainda não há definição dos nomes que ocuparão os postos vagos em Votuporanga e Fernandópolis, sendo que todas as nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta sexta-feira, 10/02/2023.

Lembrando que tais cargos são de livre nomeação e exoneração por parte do secretário de Segurança do Estado, atualmente o capitão da Polícia Militar e deputado federal licenciado Guilherme Derrite.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de segunda-feira, 06/02/2023.

Uma ação Declaratória de Nulidade de Ato Jurídico, combinada com Cancelamento de Registro Imobiliário foi protocolada pela 'Família Mathias' (Waldemar de Mathias, Nilton Roberto de Mattia e José Carlos de Mattias, além das respectivas esposas) contra a Prefeitura Municipal de Fernandópolis, representada por André Pessuto pedindo o cancelamento do registro de venda e compra da área onde está situada a Universidade Brasil (doada ao município em 1993); a reintegração da posse do terreno; ou, no caso da impossibilidade do retorno, a indenização dos autores.

As partes autoras alegam que em troca dos 60 alqueires do imóvel rural transferido à Prefeitura de Fernandópolis (e posteriormente utilizado para a instalação dos cursos de Agronomia e Veterinária, onde atualmente sedia a UB) receberiam valores em serviços a serem prestados pelo município, consistentes em “confecção de guias e sarjetas, rede de distribuição de energia elétrica, água e esgoto” em bairro da cidade, obviamente de interesse da família Mathias. A contraprestação pública, segundo a alegação inicial, não teria sido feita até a presente data.

A ação é subscrita pelo advogado Orlando Pereira Machado Júnior e é datada do último dia primeiro.

O OUTRO LADO

A administração fernandopolense alega, em resposta chancelada pela Procuradoria Jurídica Municipal, que a obrigação não é mais exigível pela ocorrência da prescrição da Carta de Crédito expedida em 1993 a favor dos autores, o que, em seu entendimento, invalida a pretensão externada na ação. Outras teses processuais e de mérito devem ser apresentadas pela Administração Municipal no curso do processo.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de quinta-feira, 09/02/2023.

A partir da próxima terça-feira, 14 (oficialmente), o Departamento Regional de Saúde de Rio Preto (DRS-15) terá nova diretora com a exoneração (a pedido) da atual, a olimpiense Silvia Storti, que alegou questões pessoais para, mesmo em férias, deixar o departamento.

Na real, a nomeação de Storti, foi, dentre outros fundamentos, fruto do apadrinhamento do ex-deputado federal Geninho Zuliani (UB), candidato derrotado a vice-governador do Estado na coligação encabeçada por Rodrigo Garcia (PSDB).

O cargo deve ser ocupado pelo médico mirassolense Guilherme Pinto Camargo que, dentre outros relevos curriculares, atuou por oito anos como diretor do Hospital de Jaci do Lar São Francisco, é filiado ao PSD (mesmo partido do chefe) e, principalmente, é o ‘homem de confiança’ do atual secretário estadual de Saúde, o rio-pretense Eleuses Paiva.

Para quem não se recorda, Silvia Storti foi a principal representante de saúde pública da região durante a pandemia de Covid-19. Dentre outras ações, ficou eternizado seu prognóstico de que haveria 9 mil casos na região, sendo 691 em Fernandópolis, 4,6 mil em Rio Preto, 491 em Jales e 954 em Votuporanga (CLIQUE PARA RELEMBRAR).

Obviamente que tais números foram superados – e muito. Somente em Rio Preto foram (até o último dia 02) 179.225 casos positivos com 3.214 óbitos. Em Jales são 19.134 confirmações com 315 óbitos. Em Fernandópolis, somente de vítimas fatais, o número passou da metade da previsão de infecções.

Há!

À época da previsão, muitos consideraram os dados superestimados. 

E por falar nas flores...

Ficando no tópico de ex-diretoras estaduais da região, é cada vez mais provável o indiciamento penal e o processamento civil de, ao menos, mais duas pessoas de Fernandópolis, pela Polícia Federal, acusadas de participarem da tentativa de golpe de Estado em Brasília. Uma delas ocupou cargo de relevo do governo estadual e o outro é popular empresário. Aguardemos.

Arrecadação crescente

Prefeituras de todo país receberam ontem, 10, o primeiro repasse do FPM do mês. Foi compartilhado pelo governo federal um total de R$ 11,9 bilhões, já descontada a retenção do Fundeb. O índice representa um crescimento de 8,56% em relação ao mesmo período de 2022 e, descontada a inflação anual, o acréscimo é de 4,22%. Nada mal!

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