POLÍTICA

Licitação do Distrito Industrial fracassa. Dos 38 lotes, só 18 propostas com apenas 4 classificadas

Licitação do Distrito Industrial fracassa. Dos 38 lotes, só 18 propostas com apenas 4 classificadas

O que fazer com os lotes remanescentes e como recuperar o investimento público?

O que fazer com os lotes remanescentes e como recuperar o investimento público?

Publicada há 1 ano

A tão aguardada licitação para os 38 lotes (de um total de 43) do Distrito Industrial VI de Fernandópolis (subdivididos em cinco quadras de 112.833 mil metros quadrados), acompanhados de infraestrutura completa, aparentemente fracassou. Segundo dados expostos na última sessão ordinária da Câmara local ocorrida na terça, 13, apenas 18 proponentes se apresentaram e, destes, somente quatro foram classificados; ou seja, sobraram 39 lotes que sequer tiveram propostas.

A baixíssima procura por parte do empresariado local e regional causou enorme frustação dentro do Legislativo, mas repercutiu mais forte ainda no núcleo diretivo do governo Pessuto. A expectativa inicial era de concorrência forte e disputa árdua em muitos dos lotes, sobretudo naqueles localizados com a frente voltada para a Rodovia Euclides da Cunha. Com o decorrer do processo e a mobilização aquém do esperado, a esperança era de que ao menos um licitante para cada qual dos terrenos surgiria.

Nem isso!

Agora resta aguardar as medidas que serão tomadas pela administração.

Foram investidos milhares (provavelmente) de reais para ofertar esgoto, água, asfalto e energia. Afora todo o dispêndio jurídico-legal para com os processos de regularizações do terreno, além de horas infindáveis de qualificados servidores públicos.

Afinal, como alertou o atual presidente da Câmara, João Pedro Siqueira, “juntos (Legislativo e Executivo), precisamos encontrar uma saída e que aquele dinheiro não fique lá sem uso algum naquela quiçaça que se encontra”.

Detalhes:

  • Em novembro de 2019, reportagem publicada pelo jornal ‘O Extra.net’ informava que já haviam 36 empresas habilitadas para o distrito; o vereador Gustavo Pinato relatou, na Tribuna da Câmara, que já houve mais de 100 empresas interessadas em um dos lotes.
  • Três empresários, dois de Fernandópolis e um da região, outrora interessadíssimos no distrito, confessaram-nos reservadamente que desistiram de participar (um não foi classificado) face à quantidade de exigências previstas no Edital.

*Conteúdo originalmente publicado na Coluna .Inside de terça-feira, 12/06/2023.

Jogo pesadíssimo está sendo disputado nos bastidores políticos e no circuito que liga Fernandópolis ao Palácio dos Bandeirantes, na Paulicéia Desvairada.

E o placar aponta para vitória, ainda que parcial e sujeita a alterações, para o ‘Grupo Pessutista’, ou seja, para os governistas da cidade que conseguiram, a custos de muitas negociações e interferências, encampar o partido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e colocá-lo sob sua tutela, nomeando para a direção o secretário municipal Rodrigo Ortunho, responsável pela Chefia de Gabinete do prefeito André Pessuto (UB).

Ortunho faz parte da base de nascituro da candidatura do então vereador Pessuto que atualmente governa reeleito e é um dos cotados, dentre outros, para sucedê-lo nas urnas no próximo ano, como já antecipamos em coluna veiculada em 19 de abril deste ano.

A expectativa geral (decorrente natural do histórico político dos envolvidos) é de que o Republicanos estaria, em 2024, no polo exatamente oposto ao atual.

Ganhou, mas levou?

Velho chavão futebolístico (e de farta aplicação na política) circula dentre privilegiados com acesso ao Bandeirantes indicando que a ‘levada’ não está consolidada como aparenta (e se faz divulgar).

Mudanças podem acontecer mais breve que esperado, prenunciando dias difíceis para os governistas fernandopolenses junto às novas lideranças paulistas.

Não se iludam que partidários oposicionistas do município estão deitados em berços esplêndidos.

Aguardemos! 

Sem Rumo...

Com investimento capitaneado pelo incorporador do Condomínio Alto Village, o empresário Orlando Birolli e obra executada pela Engerb, está sendo erguida no Antônia Franco, na altura das Avenidas 4 e 7, um viaduto que transporá a Rodovia Carlos Gandolfi, descerrando nova área de progresso para Fernandópolis. A Rumo logística, que se comprometeu a construir duas pontes na cidade, ainda não confirmou qualquer programação, inobstante já tenha executado obra similar em Jales e esteja construindo dois viadutos em Votuporanga.

Líder em ‘velhinhos’

Pesquisa da Fundação Seade mostra que a região de Rio Preto é a líder em número de idosos em relação ao número total de habitantes no Estado. Praticamente um em cada cinco (19,9%) do noroeste paulista tem mais de 60 anos. Na segunda colocação está a região de Presidente Prudente e na terceira a de Marília. A capital paulista fica na última colocação.

Fisco de olho na sonegação

O Fisco paulista desencadeou a Operação Donatio XIX, de olho na recuperação de até R$ 50 milhões após identificar supostas irregularidades de 18.441 contribuintes em relação ao Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos.

Mira Estrela: R$ 2 milhões

O governo municipal da prefeita Priscila Cobacho do Prado investiu R$ 2 milhões provindos de convênio com o Desenvolve SP para instalação de uma usina fotovoltaica de grande porte para abastecer prédios administrativos e a iluminação pública de ruas e avenidas da cidade. Previsão de economia de R$ 660 mil por ano.

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