Corpo estava enterrado em uma cova dentro do quarto. No detalhe, a imagem da vítima. Foto: Reprodução

Da Redação

Um Júri Popular realizado no último dia 28 de novembro resultou na condenação de Clayton Bueno de Souza, a 32 anos de prisão em regime fechado.

Ele é acusado de feminicídio contra a ex-companheira Edilamar Aparecida Pires Miranda, ocorrido em Nova Granada em agosto de 2022, que foi encontrada sepultada dentro do quarto de casa pela sua mãe.

Clayton foi condenado por feminicídio por motivo torpe, ocultação de cadáver e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele fugiu após o crime mas acabou preso após decretação de sua prisão preventiva em 16 de abril passado, na cidade de Guapiaçu.

O casal se conheceu em 2019, quando estavam presos em penitenciárias distintas. Eles mantinham um relacionamento de três meses.

O caso

Na noite de quarta-feira, 24/11/2022, uma mulher encontrou o corpo da filha, que estava desaparecida há oito dias, enterrado dentro do quarto de uma casa, em Nova Granada.

Policiais militares constataram que em um dos quartos havia uma cômoda em cima de um tapete e no local foi encontrada uma espécie de cova. Com uma pá, a equipe localizou o corpo de Edilamar Aparecida Pires Miranda. O portão da residência onde a vítima morava foi arrombado.

Segundo a Polícia Militar, várias pedras de naftalina foram localizadas na soleira da janela para disfarçar o odor do corpo. Na varanda havia baldes e uma sacola com terra.

Os bombeiros foram acionados para retirar o corpo e ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado e investigado pela Polícia Civil.