Da Redação
Um homem, de 41 anos, vendedor de profissão, procurou o Plantão Policial na noite desta quinta-feira, 4, denunciando ter sido vítima do golpe do intermediário e ter entregado seu veículo sem ter recebido o pagamento.
De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado como estelionato, a vítima relatou ter anunciado sua GM S-10 na OLX pelo valor de R$ 60 mil. Recebeu o contato de uma pessoa interessada, com telefone DDD 17, que informou que mandaria um funcionário para avaliar o veículo que, caso aprovado, faria a transferência do dinheiro e lhe pediu que retirasse o anúncio da plataforma.
Posteriormente foi procurado por um outro homem, de 58 anos, motorista de profissão, que confirmou ser funcionário do rapaz que havia feito o contato anterior. Levou a caminhonete em um mecânico de sua confiança, aprovou o veículo, se deslocaram então para o cartório onde a vítima realizou a transferência da documentação que estava em nome de sua esposa para o comprador e lhe entregou a S-10.
Ao verificar posteriormente que o dinheiro não havia caído em sua conta, ele procurou o comprador e pediu o endereço do “patrão” dele, momento em que foi informado pelo comprador que ele não conhecia a pessoa que intermediou a transação.
Na delegacia, o motorista comprador do veículo relatou aos policiais que viu um anúncio no Facebook de uma caminhonete no valor de R$ 35 mil. Entrou em contato com o número do anúncio e acertou a compra do veículo. Ele efetuou um PIX no valor de R$ 20 mil e gastou R$ 2.265,00 com despachante.
O comprador disse que confirmou ser funcionário de golpista, pois teria sido informado que o verdadeiro vendedor era compadre do intermediário e que seria uma pessoa muito nervosa. Informou também que achou que o valor muito abaixo do preço de mercado era porque a caminhonete tivesse algum problema mecânico que ele ainda não tinha constatado.
O veículo está em posse do comprador, mas o delegado plantonista determinou o registro da ocorrência como estelionato e o bloqueio do veículo. O fato agora será investigado pela delegacia correspondente a área dos fatos.
As vítimas foram orientadas ao prazo de 6 meses para representação criminal.