EDUCAÇÃO

Estudante com autismo é agredida e deixada seminua em escola da região

Estudante com autismo é agredida e deixada seminua em escola da região

Violência só parou com atuação de funcionárias; Boletim de Ocorrência foi registrado

Violência só parou com atuação de funcionárias; Boletim de Ocorrência foi registrado

Publicada há 8 meses

Adolescente sofre agressões dentro de escola estadual na região. Foto: Arquivo Pessoal

Da Redação

Estudante autista é agredida e deixada seminua em escola da região

Violência parou com atuação de funcionárias; Boletim de Ocorrência foi registrado

Uma estudante da rede estadual de ensino de 15 anos de idade foi vítima de violência física (socos nas costas e puxões de cabelo), teve sua blusa arrancada à força e ficou seminua.

O fato ocorreu na última terça-feira, 26/03/2024,  Escola Estadual ‘Maria Matilde Castein Castilho’, situada em Glicério e só foi interrompido após funcionárias da escola intervirem.

Testemunhas afirmam que a agressão durou cerca de dois minutos e foi motivada por um desentendimento por causa do irmão da vítima. Além dela, outro estudante ficou ferido no pé após ser atingido por uma carteira.

De acordo a ocorrência, estudante tem retardo mental moderado e autismo de grau 2 e tinha lesões na região das costas, quadril, cotovelo, cabeça e abaixo dos seios.

A vítima foi encaminhada à unidade de saúde da cidade onde recebeu atendimento médico.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado após a Polícia Militar ser acionada. A Delegacia de Polícia irá investigar o caso.

A Secretária Estadual de Educação emitiu Nota Oficial:

"A Seduc-SP repudia toda e qualquer forma de violência e lamenta o caso. Assim que identificado o episódio durante o intervalo, três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito. Os responsáveis foram imediatamente chamados e o conselho escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana.

Um encontro da aluna vítima com profissional do Psicólogos nas Escolas está agendado para amanhã (27). A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados. A Diretoria de Ensino de Birigui designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso."

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