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Paris 2024: A terça-feira, 30, olimpica do Brasil

Paris 2024: A terça-feira, 30, olimpica do Brasil

Atletas brasileiros de diversas modalidades já estiveram em ação

Atletas brasileiros de diversas modalidades já estiveram em ação

Publicada há 2 horas

Da Redação

Por Comitê Olímpico do Brasil

REMO

Os brasileiros Bia Tavares e Lucas Verthein, do remo, não avançaram para as semifinais nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta terça-feira, 30 de julho, no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, pelas quartas-de-final, os dois remadores chegaram na quarta posição na prova do single skiff, em suas respectivas baterias. 

As colocações dos brasileiros não os credenciaram para a próxima fase da competição, já que somente os três primeiros avançavam. Bia cruzou a linha de chegada com o tempo de 7:47:29, enquanto Lucas finalizou a prova em 6:55:36. Os remadores brasileiros vão disputar agora as finais C/D.

Michael Douglas, do boxe, golpeia adversário. Foto Gaspar Nóbrega/COB

BOXE

O pugilista Michael Douglas Trindade foi derrotado na manhã desta terça-feira, dia 30, em sua primeira luta do torneio de boxe dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nascido em Marituba, no Pará, o atleta teve dificuldades contra o cubano Alejandro Claro pela categoria – 52kg .

Com apenas 23 anos, Parazinho, como é conhecido pelos amigos, disse que vai treinar ainda mais para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. “Não estou satisfeito com o meu resultado porque vim em busca de medalhas. Vida que segue. Vou manter a cabeça no lugar e me preparar ainda melhor para os próximos Jogos Olímpicos”, disse o atleta.

Beatriz Dizotti faz sinal de positivo dentro da piscina após prova de natação. Foto: Satiro Sodré/CBDA

NATAÇÃO

Bia Dizotti brilhou na natação e garantiu vaga na final dos 1500m livre com o tempo 16min05s40. Essa é a terceira decisão do Brasil na modalidade nesses Jogos Olímpicos Paris 2024, a segunda feminina. A brasileira terminou em terceiro lugar na bateria e sétimo na colocação geral. A final acontece nesta quarta-feira (31), às 16h07 (horário de Brasília).

"Quem estava mais próximo sabe o que passei. Não foi fácil. Me questionei muitas vezes. Foram meses não competindo e voltando a treinar mais forte. Parece que cada competição mais ou menos ou ruim que eu tinha voltava com mais sede de nadar melhor. Estou desde o Pan sem nadar abaixo de 16min10s. Mas 16min05s hoje me garantiu a raia dois de novo na final. Estou muito feliz. Sei que treino para nadar melhor e é fazer isso na final. Estou com mais sede ainda. Estou orgulhosa de mim", disse Bia à CazéTV.

"Pan do ano passado não nadei bem, estava 20 segundos do segundo tempo. Tive um apagão no meio da prova, me questionei, acho que o público não imagina que essas coisas aconteçam com a gente. Não foi uma prova boa. Foi em outubro, em novembro descobri que meu teratoma no ovário tinha voltado. Uma semana depois operei. Eram quatro tumores benignos, três no esquerdo e um no direito. Com um mês eu fui para a altitude, com 55 dias competi o Mundial de Doha. Foi uma coisa seguida da outra", completou.

Outro que conquistou ótimo resultado foi Guilherme Costa. Nos 100m livre, ele terminou em quarto na bateria e ficou com 12º melhor tempo, avançando às semifinais. Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 e especialista nessa prova, o brasileiro fechou em 48 segundos e 35 centésimos. A disputa por vaga na final acontece ainda nesta terça (30), às 15h30 (de Brasília).

Nicolas Albiero acabou eliminado após ficar em 18º no ranking geral dos 200m borboleta. Apesar do bom início, nos últimos 50 metros o brasileiro perdeu intensidade e finalizou com o tempo de 1min56s49.

No revezamento 4x200m livre, a equipe brasileira ficou fora da final. Sartori, Scheffer, Eduardo e Cachorrão fecharam a prova na sexta posição da bateria e 12º no geral com tempo de 7min10s26.

Ketleyn Quadros lamenta derrota no judô. Foto: Luiza Moraes/COB

JUDÔ

O judô brasileiro esteve representado na Arena Champs de Mars nesta terça-feira, 30, pelos meio-médios Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros, mas ambos acabaram caindo nas oitavas-de-final da competição e não avançaram ao bloco final.

Guilherme Schimidt estreou contra Edi Sherifovski, da Macedônia do Norte. O brasiliense foi muito bem em sua primeira luta em Jogos Olímpicos, conseguindo projetar o adversário para marcar um waza-ari e, poucos segundos depois, depois de nova projeção, realizar uma chave-de-braço, obrigando o adversário a desistir da luta.

Contra Antonio Esposito, da Itália, uma luta muito disputada pela pegada no judogi. Já no golden score, o italiano acabou conseguindo uma pontuação e encerrando a luta. Guilherme, que esteve em Tóquio 2020 como apoio, segue em Paris 2024 para a disputa por equipes.

A trajetória de Ketleyn Quadros foi muito semelhante. A medalhista de bronze em Pequim 2008 fez a primeira luta contra Cristina Cabana Perez, da Espanha. Com duas projeções usando técnicas de sacrifício (sumi-gaeshi), conseguiu dois waza-ari e encerrou a luta. Nas oitavas-de-final pegou uma lenda do judô, a francesa Clarice Agbenenou, campeão olímpica em Tóquio 2020 e dona de seis títulos mundiais. Ketleyn fez uma luta bastante equilibrada com a adversária, mas a seis segundos do fim acabou sendo projetada. Ela também volta aos tatames na disputa por equipes.

O judô brasileiro já conquistou duas medalhas em Paris 2024, prata com William Lima (66kg) e bronze com Larissa Pimenta (52kg), e chegou a 26 pódios olímpicos na história, a modalidade que mais contribuiu com as, agora, 153 medalhas olímpicas do Brasil na história. Nesta quarta-feira, 31, é a vez de Rafael Macedo (90kg).

HIPISMO

O cavaleiro João Victor Oliva disputou nesta terça-feira (30), no Palácio de Versalhes, em Paris, a prova do adestramento do hipismo. Ele aguarda a definição de sua colocação geral final. Dupla do cavalo Feel Good VO, o brasileiro terminou na 5ª colocação do grupo A, com 70.093 pontos, o que foi insuficiente para chegar à final. 

A marca, de mais de 70% de aproveitamento, deixou João feliz com a apresentação em sua terceira participação nos Jogos Olímpicos. 

“Fiz uma prova sem erros. Faltou energia aqui e ali, mesmo assim senti o Feel Good dando seu melhor. O cavalo veio com condicionamento bom, mas quando pega um calor desses, parece que está 40 graus até dentro da minha casaca. Então, mesmo com os fatores externos foi tudo muito bem. Eu queria acima de 70% e consegui. Fazer 70% em uma Olimpíada não é para qualquer um", disse o cavaleiro à Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

VELA

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze ficaram em décimo, nono e 13º nas três regatas do skiff feminion (49erFX) desta terça-feira, 30. Com os resultados, a dupla soma 108 pontos (87 líquidos, após o descarte) e ocupa a 15ª colocação antes das últimas três regatas da fase de classificação. Os dez melhores barcos na série de abertura avançam para a regata da medalha.

Já no skiff masculino (49er), Marco Grael e Gabriel Simões ficaram em nono, décimo e 16º nas regatas do dia. Eles ocupam a penúltima posição geral da classificação, com 140 pontos somados (119 após o descarte).

O dia foi cheio para Mateus Isaac na classe iQFoil. O brasileiro disputou cinco regatas nesta terça-feira e ficou em segundo, 14º, oitavo, 13º e 14º. Ele ocupa a 12º colocação geral. Os dez melhores barcos avançam na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, para fases distintas a depender da colocação.

TÊNIS

Não deu para Thiago Wild e Thiago Monteiro. Na segunda fase, a dupla brasileira do tênis deu adeus aos Jogos Olímpicos Paris 2024 perdendo para Austin Krajicek e Rajeev Ram, dos Estados Unidos, nesta terça-feira (30). Eles tiveram bons momentos, mas perderam por 2 a 0, parciais de 6/4 e 7/6.

Luísa Stefani e Thiago Wild ganharam uma chance de disputar o torneio de duplas mistas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 após a desistência dos croatas Donna Vekic e Mate Pavi. A dupla do Brasil acabou eliminada no primeiro confronto, com derrota por 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 3/6 e 8/10) para os chineses Wang Xinyu e Zhan Zhizhen.

RUGBY

A seleção feminina do Brasil se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com a décima colocação. Nesta terça-feira, na disputa do nono lugar com o Japão, as Yaras acabaram derrotadas por 38 a 7. Desta forma, a equipe se despede com a segunda melhor colocação da história; o recorde segue sendo o nono lugar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

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