Fotos: Divulgação / PF SJ Rio Preto-SP
Da Redação
Um dos investigados pela Operação Policial Aqua Fortis, desencadeada pela Polícia Federal de São José do Rio Preto na manhã desta terça-feira, 10/09/2024, era caçador profissional.
Em sua residência – um dos alvos autorizados pela Justiça através de Mandado de Busca e Apreensão – policiais encontraram armas, farta munição de variados calibres e também animais mortos empalhados.
Dentre ele estão um búfalo, um hipopótamo e um leão, além de outras espécies.
Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) estão auxiliando a Polícia Federal na catalogação dos animais.
A operação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10/9) a “Operação AQUA FORTIS” no combate à lavagem bilionária de dinheiro proveniente da extração e comércio ilegal de ouro em garimpos do Mato Grosso e Pará. Cerca de sessenta policiais federais estão cumprindo nove mandados de busca e apreensão em São José do Rio Preto/SP e um na cidade de São Paulo/SP. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo/SP.
Durante as investigações, a PF identificou um grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresários que comercializavam ilegalmente ouro com a utilização de vários artifícios criminosos, dentre eles a criação de empresas de fachada e a utilização de “laranjas” com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos recursos bilionários movimentados nas contas dos investigados. A movimentação de recursos financeiros sem origem lícita foi de aproximadamente três bilhões reais somente nos últimos quatro anos. Após a representação da PF, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens dos investigados até o montante de R$1,3 bi. Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos, além de ativos financeiros identificados no decorrer das investigações.
A Operação foi denominada de “Aqua Fortis”, pois este era o nome dado na idade média para o “ácido nítrico”. O uso desde ácido é o método mais utilizado para obter a purificação/limpeza do ouro.