POLÍCIA FEDERAL

Ibama apreende animais empalhados encontrados em casa de acusado de fraudes

Ibama apreende animais empalhados encontrados em casa de acusado de fraudes

Importados da África, 12 de 19 espécies estão com documentação irregular

Importados da África, 12 de 19 espécies estão com documentação irregular

Publicada há 3 meses

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Da Redação

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) apreendeu 12 animais empalhados encontrados na casa de um dos investigados pela Polícia Federal através da Operação Aqua Fortis.

Eles foram encontrados na casa do acusado, junto a outros 7 que estavam com a documentação regular e não foram apreendidos na operação de ontem, 10/09/2024, em São José do Rio Preto.

Segundo a PF, eles foram importados da África e por não fazerem parte da fauna brasileira podem ser armazenados no país, desde que sejam seguidos trâmites rigorosos junto aos órgãos de proteção ambiental. Com autorização do Ibama, da Receita Federal e da Vigilância Sanitária, é possível fazer uma importação legalizada.

Na África, a caça desses animais é permitida, desde que eles não estejam em extinção.

O empresário estava viajando no momento da apreensão, por tanto, não foi localizado no imóvel situado em um condomínio de luxo. Diversas armas e munições também foram apreendidas  no imóvel.

Relembre

Fotos: Divulgação / PF SJ Rio Preto-SP

Um dos investigados pela Operação Policial Aqua Fortis, desencadeada pela Polícia Federal de São José do Rio Preto na manhã desta terça-feira, 10/09/2024, era caçador profissional.

Em sua residência – um dos alvos autorizados pela Justiça através de Mandado de Busca e Apreensão – policiais encontraram armas, farta munição de variados calibres e também animais mortos empalhados.

Dentre ele estão um búfalo, um hipopótamo e um leão, além de outras espécies.

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) estão auxiliando a Polícia Federal na catalogação dos animais.

A operação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10/9) a “Operação AQUA FORTIS” no combate à lavagem bilionária de dinheiro proveniente da extração e comércio ilegal de ouro em garimpos do Mato Grosso e Pará. Cerca de sessenta policiais federais estão cumprindo nove mandados de busca e apreensão em São José do Rio Preto/SP e um na cidade de São Paulo/SP. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo/SP.

Durante as investigações, a PF identificou um grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresários que comercializavam ilegalmente ouro com a utilização de vários artifícios criminosos, dentre eles a criação de empresas de fachada e a utilização de “laranjas” com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos recursos bilionários movimentados nas contas dos investigados. A movimentação de recursos financeiros sem origem lícita foi de aproximadamente três bilhões reais somente nos últimos quatro anos. Após a representação da PF, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens dos investigados até o montante de R$1,3 bi. Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos, além de ativos financeiros identificados no decorrer das investigações.

A Operação foi denominada de “Aqua Fortis”, pois este era o nome dado na idade média para o “ácido nítrico”. O uso desde ácido é o método mais utilizado para obter a purificação/limpeza do ouro.

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