EXPRESSARTE

Cultura e Saúde se unem em projeto pró-autistas

Cultura e Saúde se unem em projeto pró-autistas

“Sonhadores” também participarão da ação que envolve o CAPS

“Sonhadores” também participarão da ação que envolve o CAPS

Publicada há 3 horas

Da Redação

Músicos, atores e artistas visuais fazendo intervenções diversas voltadas ao público com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta seria a síntese do projeto concebido pelo Secretário Municipal de Cultura de Fernandópolis, Rubens Lopes. O projeto foi batizado como “Expressarte”.

O secretário procurou autoridades da Saúde e traçou as linhas mestras de seu plano, que consiste no fomento a um parceiro – no caso, o grupo “Sonhadores” – que contratará três artistas para o trabalho.

“Segundo o Zé Martins (José Martins Pinto Neto, Secretário Municipal de Saúde), há uma crescente demanda de pessoas com Transtorno do Espectro Autista carecedoras de atenção especializada, fato que inclusive desperta o interesse do Ministério Público”, disse Rubens Lopes.

Ele explicou que o trabalho será transdisciplinar, com psicólogos, psiquiatras, enfermeiros do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), músicos, pintores, palhaços. Os trâmites burocráticos já começaram.

Artistas

 Dois nomes já estão definidos no projeto: Bárbara Virgínia, musicoterapeuta, especialista em neurociência, graduada pela UNESPAR, de Curitiba, que trabalha há 12 anos com pessoas com TEA e transtornos neurológicos. Ela chegou a Fernandópolis “no período da pandemia”, como diz.    

 Bárbara será a coordenadora de musicoterapia. Ela terá um assistente, o estudante de Psicologia da FEF Richard Gregorini, também músico. “Vamos cuidar da saúde fazendo arte”, diz a musicoterapeuta.

 O outro nome definido é do fernandopolense Luís Eduardo Guirado Ráo, ator com vasto trabalho na cidade em grupos de teatro. Ráo observa que a ideia é “buscar a inclusão de acordo com a compreensão de cada um”. Bárbara reforça que toda a ação terá estimulações do cérebro, na forma de falar, na comunicação e sociabilização.  

 A dupla tem boas expectativas quanto ao projeto: “vejo como positiva a ideia de conscientizar os atendidos sobre o sentido da arte, além de fortalecer os vínculos com a família, como consta do projeto”, diz a musicoterapeuta. E Ráo acrescenta: “o autista tem um potencial que precisa ser ‘provocado’; este é um projeto muito promissor”.

Fonte: Secretaria de Comunicação de Fernandópolis

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