ENTRELINHAS

Temer: como se posicionam os 16 deputados mais votados em Fernandópolis?

Temer: como se posicionam os 16 deputados mais votados em Fernandópolis?

Por Beto Iquegami

Por Beto Iquegami

Publicada há 7 anos

Temer: como se posicionam os 16 deputados mais votados em Fernandópolis?


Face à estrondosa repercussão, não somente nos meios políticos, mas também dentre a população em geral, sobretudo nas redes sociais, não há como imiscuir-nos do tema que norteia o país: o afastamento ou não de Temer. E vamos aqui, num feito inédito, mostrar o posicionamento não somente de Fausto Pinato - o mais falado, naturalmente -, mas também dos 16 candidatos que em 2014 foram os mais votados nas urnas fernandopolenses. Preliminarmente, alguns dados: Pinato foi o mais votado com 13.386 votos e Cidinho do Paraíso (hoje vereador), o sexto, com 857 votos. Juntos tiveram 14.243 votos, ou seja, outros 36.787 eleitores fernandopolenses escolheram “deputados forasteiros” e justo é, que sobre eles também pairem cobranças idênticas às endereçadas ao da “terrinha”.


Quatro querem o afastamento; dois não; três estão indecisos e os demais?


Segundo o site 342agora.org.br, Pinato-PP, o mais votado, é contra o afastamento; o 2º mais votado, Rodrigo Garcia-DEM, 2625 votos, é secretário da Habitação; o 3º, Devanir Ribeiro-PT, com 1909 votos, é suplente; o 4º, Edinho Araújo-PMDB, com 1047 votos, certamente seria contra mas é prefeito de Rio Preto; o 5º, Tiririca-PR, com 874 votos, é a favor; o 6º é Cidinho, atualmente vereador; o 7º, Duarte Nogueira-PSDB, é prefeito de Ribeirão; o oitavo, Luiz Carlos Mota-PTB, (746 votos), é suplente; Ana Perugini-PT, com 723 votos, é a favor; Celso Russomano-PRB, 10º mais votado (640) está indeciso; Chinaglia-PT (500) é a favor; Lucena-PV (461 votos) indecisa; Paulo Freire-PT (453) a favor; Newton Lima-PT (363 votos) é suplente; Roberto Alves-PRB (335 votos) indeciso, e o 16º mais votado, Pastor Feliciano-PSC, contra.




Fiscalização nos médicos também aqui


Era óbvio que a atuação da PF de Jales em cima dos horários dos médicos que atendem à rede de Saúde Pública Municipal iria ter repercussões região afora. E em Fernandópolis foi quase que imediata. De olho na qualidade e pontualidade dos serviços, o vereador Murilo Jacob quer, inicialmente, o cumprimento da lei municipal 3410, de 2008, que exige um quadro com os nomes, especialidades e horários de atendimento de cada um dos “doutores”. E mais! Ele exige que a Prefeitura cumpra a legislação e, além de fiscalizar, imponha as sanções cabíveis. Aliás, a ação do vereador debutante já trouxe resultados, conforme divulgado em nossa edição diária de sexta: a Santa Casa já se adequou ao imperativo legal.


IN OFF


Olha a “Operação QI” gente!
Certamente você há de rememorar a famosa operação policial encabeçada pelo Gaeco rio-pretense, desencadeada em julho de 2015 e que acusada uma empresária de Pradópolis e outras duas de Fernandópolis de diversas fraudes em concursos públicos.
 
Mais uma acusação
Pois além dos inúmeros processos judiciais já em curso contra o trio, eis que a Promotoria de Rosana também entrou no jogo e denunciou-as por nova fraude em concurso público e em procedimento licitatório.

R$ 2,6 milhões de prejuízo
Pelos cálculos do Gaeco estão em sub judice 23 licitações municipais e 34 concursos públicos. A estimativa é que o prejúizo ultrapasse a casa dos R$ 2,6 milhões. O trio continua preso e 27 prefeitos e ex estão envolvidos.

Região na mira
Dentre as 27 municipalidades, muitas são da região. Estrela D´Oeste, Votuporanga, Fernandópolis, Mirassol, Valentim Gentil, Duas Pontes e Mesópolis estão no rol. 25 imóveis, 29 veículos e R$ 476 mil estão bloqueados.

Meu Nome “era” Jão
Alegando falta de recursos financeiros e falta de apoio por parte do poder público, o festival,, que neste ano entraria na 4ª edição, foi cancelado. Segundo o organizador Gustavo Jesus, até inscrições já haviam sido feitas.

Sobrou para vereador
O parlamentar municipal licenciado Luiz Viotto-PP foi multado pelo TCE-SP em R$ 5 mil. Macetão, como é popularmente conhecido, administrava a já extinta fundação municipal “Masaru Kitayama” de Jales.

Ocupado em Fernandópolis?
A acusação é que ele, como presidente do instituto, recebeu R$ 70 mil e, além de não prestar contas em 2014, não desenvolveu qualquer atividade. À época, Macetão era assessor municipal de Ana Bim em Fernandópolis.

Meia volta volver
O empresário jalesense Luís Henrique Moreira, presidente do PP de lá, que ameaçava disputar uma vaga na Câmara Federal, pelo visto reavaliou seus planos. Após encontros com Fausto Pinato, também do PP,  sinaliza que partirá para a Assembleia Paulista.

Debute com fernandopolense
O empresário Kozume Arakaki, fundador da destilaria Alcoeste, que detém faturamente anual na casa dos R$ 4 milhões e emprega cerca de três mil funcionários região afora será o primeiro entrevistado de Marcos Scaldelai.

O “chefe” do LIDE
Scaldelai, presidente do LIDE Rio Preto, grupo de 90 empresas que, juntas detém R$ 13 bilhões do PIB regional, estreiará, na Band, o “Programa DNA”, destinado a contar a história dos maiores empresários situados no noroeste do estado paulista.

Perguntar ofende?
- Será que somente os bancos
estão dentre os maiores devedores      
da Prefeitura de Fernandópolis?
Podem ter certeza que o tema
tornará o epicentro, e com surpresas.



frase da semana



Se alguém pensa que, com essa
sentença, me tiraram do jogo,
podem saber que eu estou no jogo.” 


Do ex-presidente Lula, na primeira fala após a condenação de 9 anos e 6 meses imposto pela Justiça do Paraná.




Justiça indefere liminar em ação contra nepotismo mas quer rol dos nomeados



A decisão é precária, pois apenas indeferiu medida liminar que rogava o afastamento imediato, mas de certa forma representa um alívio temporário para a prefeita Livia Oliveira que, agora, terá prazo para apresentar um rol com os nomes dos comissionados nomeados pela administração municipal ouroestense que será posteriormente analisada pelo juiz Paulo Victor Alvares Gonçalves visando decisão de mérito na Ação Popular que a acusa de nepotismo. Diversas ações similares correm região afora.


Pare o mundo que quero descer
Pelo visto o cabo de guerra envolvendo consumidores de Fernandópolis e proprietários de postos de combustíveis teve, finalmente, um resultado prático. Cansados de pagar preços mais altos que os praticados em Jales e Votuporanga, certamente ficarão surpresos com a informação.
 
Nada de baixar por aqui
Preliminarmente, lamentamos informar que os preços daqui, salvo raríssimas promoções cada vez mais casuísticas, não baixaram e nem baixarão. Ao contrário! O que conseguiram com manifestações foi outro resultado.


Disparou o preço por lá
Conforme relatos da Imprensa de Jales e Votuporanga, os preços por lá dispararam, chegando mesmo a assustar os consumidores que, outrora, orgulhavam-se de ter o etanol mais barato do Estado. Na primeira o etanol saltou em R$ 0,70 e em Votuporanga de R$ 1,80 para R$ 2,40.

Inverção completa
Se agora é uma atuação carterizada regional não dá para cravar. Certo é que além dos consumidores local não conseguirem seus objetivos, ainda, literalmente, complicaram a vida de seus vizinhos.


Secretário faz solenidade para entregar o que já havia sido entregue

O secretário da Educação José Renato Nalini, aquele mesmo que quando presidente do TJ-SP, defendeu o direito dos juízes paulistas de receberem o “auxílio-paletó”, para comprarem termos em Miami, fez uma solenidade em Jales para entregar 22 micro-ônibus escolares para municípios da região. Dentre esses quatro para Jales. Porém um enorme mal-estar surgiu. Segundo interlocutores presentes ao evento, ao menos dois deles dentre os expostos já haviam sido oficialmente entregues anteriormente. Há registros de que, inclusive, estariam emplacados e em plena utilização pelo município. Comenta-se que o objetivo foi “inflar” a solenidade. Pergunta-se: na real seria inflar ou “enganar” a sociedade?



Pondo, primeiramente, a casa em ordem
Há semanas comentamos aqui na coluna que a assunção do votuporanguense Laurence Casagrande Lourenço à titularidade da Secretária Estadual de Transporte era regada de ampla expectativa por lá. E ele está fazendo juz.

Tudo o que a população pedia
Pedidos uníssonos da população, as alças de acessos no trecho urbano da recém-duplicada Péricles Beline e a recuperação completa dessa via, desde Votuporanga até Cardoso já estão garantidos mediante financiamento internacional.

Não sobrará dívidas para a Prefeitura
Ao contrário de outros convênios firmados pelo Estado com Prefeituras da região, onde o município tem que arcar, posteriormente, com pagamentos mensais, por lá é o governo Alckmin quem bancará os custos. Quanta diferença!



Enquanto isso, nesta semana...


Inelegível? Ainda não!



Mesmo condenado a nove anos e seis meses, o ex-presidente Lula não está inelegível. Somente se o TRF da 4ª região ratificar a decisão de Moro, e isto antes do prazo para registro das candidaturas, é que recairá o impedimento.  


R$ 5,7 bilhões
Esse foi o valor liberado por Temer na última terça, para novos investimentos nos municípios. São R$ 3,7 bi para mobilidade urbana e R$ 2 bi para saneamento e abastecimento.

Parte do “pacotão”
O recurso faz parte do “pacotão” governamental que tenta evitar a cassação presidencial, junto com a liberação de emendas parlamentares.


Após vitória, reforma


Após vitória na CCJ, Temer mira o Plenário da Câmara que decidirá sobre o seu afastamento. PP, PR, PSD e PRB teriam a promessa de assumir 4 ministérios que atualmente são ocupados pelo PSDB, Junto com o PMDB, somam 208 deputados, suficientes para absolvê-lo.


Nova lei trabalhista
A nova legislação trabalhista que atinge até os contratos em vigor, passa a valer em 120 dias. Dentre os pontos positivos está o fim da contribuição sindical obrigatória.
 
Outros nem tanto
Fracionamento das férias, jornada de até 12h00, fim dos salários base das categorias e flexibilidade da terceirização podem prejudicar trabalhadores.


Agora em ele



Carlos Eduardo Lenz, presidente do TRF-4, onde será julgado o recurso do ex-presidente Lula, afirmou que a Corte paranaense julgará o caso até agosto de 2018, ou seja, antes das eleições, definindo se Lula poderá ou não ser candidato.




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