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Com bandeira vermelha, conta de luz fica mais cara

Com bandeira vermelha, conta de luz fica mais cara

Com a seca e menos chuvas, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é necessário o apoio das termelétricas para garantir o abastecimento de energia no país

Com a seca e menos chuvas, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é necessário o apoio das termelétricas para garantir o abastecimento de energia no país

Publicada há 7 anos

Da Redação 


A conta de energia elétrica ficou mais cara devido a aplicação da bandeira tarifária vermelha, patamar 1, que cobra acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que impulsionou o aumento e o acionamento da bandeira vermelha foi custo da geração de energia elétrica ter subido. Com a seca e menos chuvas, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é necessário o apoio das termelétricas para garantir o abastecimento de energia no país. Porém a produção de energia pelas termelétricas é mais cara do que as hidrelétricas, o que ajuda no encarecimento da conta. O valor da usina térmica mais cara em operação no país, a Usina Termelétrica Bahia 1, é de R$ 513,51 megawatts-hora (MWh). 


De acordo com o engenheiro eletricista, Fábio Berreta, a bandeira vermelha deve seguir pelos próximos três meses. “Acredito que a bandeira vermelha deva seguir até outubro, pois ela significa período de seca e baixas nos reservatórios das hidrelétricas, sendo necessário o uso das usinas térmicas, que são mais caras. Talvez em novembro devemos ter a bandeira amarela e em dezembro a bandeira verde, dependendo então do período chuvoso”, disse Berreta. Independente do consumo, o engenheiro eletricista alerta que é necessário que a pessoa seja consciente e tente economizar energia elétrica, numa forma de evitar sustos no final do mês com o valor da conta muito alto. “São pequenas atitudes que podem manter o que já estava acostumado a pagar, como trocar as lâmpadas convencionais por lâmpadas led, que são as mais econômicas; banhos menos demorados; escolher passar e lavar roupas em um único dia da semana e não dormir com a TV ligada. O ideal é economizar o máximo que puder”, explicou. 


Uma lâmpada led, por exemplo, varia de R$ 15 até pouco mais de R$ 100. Além dos cuidados com a economia na conta de luz, Berreta explica que também é necessário o uso racional da água, fundamental para a produção de energia e no dia-a-dia. “Com o uso racional da água, menos reservatórios são degredados e não necessita tanto da usina térmica que é mais cara, além de preservar os níveis de água, fundamentais na vida”, concluiu.


ADESÃO À TARIFA

A partir de 1º de janeiro de 2018, os consumidores poderão solicitar a adesão à tarifa branca de energia elétrica, que é a adoção de preço diferente de acordo com o horário de consumo. Com a tarifa branca, a energia consumida fora do horário de pico será mais barata, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entretanto, é importante que cada consumidor conheça o seu perfil de consumo na hora de optar entre a tarifa branca e a convencional. O analista de mercado da Proteste, Rafael Bomfim, alerta que a tarifa branca pode ser muito boa ou muito ruim, dependendo do perfil de consumo. Para ele, quem optar por essa tarifa tem que ser capaz de aproveitar os horários fora de ponta. “Conheça bastante as regras e verifique a possibilidade de se adaptar aos melhores horários da tarifa”, disse. “Se é um consumidor que tem a rotina rígida, não é aconselhável”. Com as novas regras, nos dias úteis o preço da energia poderá ser dividido em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. As faixas variam de acordo com a distribuidora.

Trocar as lâmpadas convencionais pelas de Led pode gerar economia para o consumidor 






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