CORONAVÍRUS

EUA suspendem uso emergencial da cloroquina contra Covid-19

EUA suspendem uso emergencial da cloroquina contra Covid-19

Agência dos EUA responsável por autorizar uso de medicamentos afirmou que estudos não comprovaram eficácia da hidroxicloroquina e da cloroquina contra Covid-19

Agência dos EUA responsável por autorizar uso de medicamentos afirmou que estudos não comprovaram eficácia da hidroxicloroquina e da cloroquina contra Covid-19

Publicada há 4 anos

Da Redação

A Food and Drug Administration (FDA, em inglês), órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, revogou a autorização para uso emergencial dos medicamentos hidroxicloroquina e cloroquina para o tratamento de casos do novo coronavírus.

Depois de revisar pesquisas disponíveis sobre os medicamentos, a FDA determinou que eles não atendem aos critérios legais para autorização de uso emergencial, pois é improvável que sejam eficazes no tratamento da Covid-19 de acordo com as últimas evidências científicas. A conclusão foi publicada nesta segunda-feira, 15, em relatório disponível no site da agência. 

"A FDA concluiu que, com base nessas novas informações e em outras informações discutidas no memorando em anexo, não é mais razoável acreditar que as formulações orais de HCQ [hidroxicloroquina] e CQ [cloroquina] podem ser eficazes no tratamento da covid-19, nem é razoável acreditar que os benefícios conhecidos e potenciais desses produtos superam seus riscos conhecidos e potenciais", escreveu a cientista-chefe da FDA, Denise Hinton, em uma carta a Gary Disbrow, da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédica Avançada (BARDA, em inglês). 

"Consequentemente, o FDA revoga a autorização para o uso emergencial de HCQ e CQ no tratamento da Covid-19", afirmou Hinton na carta. "Após a data desta carta, as formulações orais de HCQ e CQ não são mais autorizadas pelo FDA para tratar a Covid-19".

A autorização de uso de emergência da FDA para hidroxicloroquina e cloroquina foi limitada em seu escopo e aplicada apenas a pacientes hospitalizados com o novo coronavírus.


Fonte: CNN

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