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Julho escancara peso da pandemia em Fernandópolis e região

Julho escancara peso da pandemia em Fernandópolis e região

Foram 700 testes positivos em apenas um mês; eram 499 no dia 1º

Foram 700 testes positivos em apenas um mês; eram 499 no dia 1º

Publicada há 3 anos

Gustavo Jesus

As notícias da pandemia chegaram ao Brasil no final de fevereiro, a quarentena começou no estado de São Paulo em 24 de março, no mês de abril o número de mortes entrou em franca curva ascendente, em maio a economia deu os primeiros sinais de dificuldade e em junho passamos os países da Europa em número de mortes.

Em julho, a região de São José do Rio Preto encarou a verdadeira realidade da pandemia do coronavírus.

A quarentena que no começo parecia sem sentido na região, já que os números daqui não eram compatíveis com a realidade “lá fora”, virou nos últimos 31 dias uma obrigação. Medidas restritivas, como fechamento de supermercados aos finais de semana e pequenos ‘lockdowns’ entraram em nossa rotina.

Em Fernandópolis a situação não podia ser diferente. Mesmo sem nenhuma medida mais forte, julho foi o pior mês da pandemia. No final de junho eram 499 casos somados. Um mês depois são 1.229.

Apenas no último mês foram 730, um aumento de 67,8% em relação aos casos registrados em junho (435). Os testes positivos de julho representam quase 60% do total verificado na quarentena.

Os óbitos pelo coronavírus também cresceram. Saltaram de cinco até 30 de junho para 18.

Na região de Rio Preto os números de julho também foram alarmantes. 

Ao acrescentar a região de Rio Preto nos dados de casos e mortes por Covid-19, o mês de julho também é o pior. Foram quase 15 mil pessoas infectadas e 394 mortes. No total, desde o começo da pandemia em março, a região de Rio Preto chega no final de julho com mais de 22,2 mil casos confirmados da doença.


 

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