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“Irresponsabilidade. Ainda há contaminação”, diz morador sobre máscaras descartadas nas ruas

“Irresponsabilidade. Ainda há contaminação”, diz morador sobre máscaras descartadas nas ruas

Aposentado relatou à reportagem que, frequentemente, encontra o objeto descartado de forma irregular em frente a sua residência, na zona leste de Fernandópolis

Aposentado relatou à reportagem que, frequentemente, encontra o objeto descartado de forma irregular em frente a sua residência, na zona leste de Fernandópolis

Publicada há 2 anos

O descarte inadequado das máscaras junto com o lixo orgânico ou com o material reciclável, pode infectar os trabalhadores que fazem a coleta

Breno Guarnieri

A expectativa do governo federal quanto ao controle da crise sanitária da Covid-19 no Brasil é que seja possível decretar o fim do caráter pandêmico da doença no país até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, ou seja, até março.

Diante da referida expectativa, em Fernandópolis algumas pessoas já estão deixando de usar um recurso simples e eficaz para evitar a contaminação: a máscara. Já é possível notar nas calçadas do município fernandopolenses sem o uso do objeto ou usando-o de forma incorreta, ajustando-o corretamente somente quando adentram a algum estabelecimento comercial. Além disso, o “escudo” contra a Covid-19 tem sido descartado cada vez mais de forma irregular em Fernandópolis. Jogado na rua, o equipamento aumenta o risco de contágio.

“Pura irresponsabilidade, pois ainda há contaminação no município”, diz o aposentado Roberto Manoel Silveira, 66 anos, morador no Higienópolis, zona leste de Fernandópolis. “Eu encontro com frequência máscaras descartadas na rua em frente da minha casa. As pessoas perderam a noção”, acrescenta.

O lixo espalhado nas calçadas se mistura às máscaras que são jogadas de forma inadequada. "As pessoas ainda não aprenderam a ter educação com o próximo. Não é possível que após meses de pandemia máscaras ainda são descartadas nas ruas”, destaca Marcelo Rodrigues, 45 anos, morador no Jardim Araguaia, zona norte de Fernandópolis.

“Eu também encontro diversas máscaras descartadas em ruas do meu bairro enquanto faço minha caminhada. É um absurdo”, salienta Maria Aparecida Machado, 48 anos, moradora no Parque Universitário, zona sul do município.

Período de pandemia

Todas as máscaras de proteção utilizadas no período de pandemia devem ser descartadas corretamente. Elas não podem ser colocadas no lixo comum, nem para a coleta seletiva. As Secretarias Municipais de Saúde e Meio Ambiente da Prefeitura de Fernandópolis orientam que, por se tratar de material infectado, a máscara usada deve ser levada até uma unidade de saúde, onde será colocada no lixo hospitalar.

O descarte inadequado das máscaras junto com o lixo orgânico ou com o material reciclável, pode prejudicar e infectar os trabalhadores que fazem a coleta, bem como disseminar o vírus para outros lugares.

Em casa: após o uso, descartar em saco plástico, preferencialmente de cor branca (pode ser inclusive de mercado) e amarrá-lo bem. Não deixar acumular mais que dois dias em casa. Após no máximo dois dias, levar o saco bem vedado a uma das unidades básicas de saúde para ser descartado como resíduo sólido da saúde.

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