Decantado aos quatro cantos como o principal alicerce para a disputa eleitoral que se avizinhava (isso em julho), o apoio de cerca de 79% dos prefeitos paulistas à candidatura do governador Rodrigo Garcia (PSDB), ao menos até agora, aparenta não ter surtido os efeitos projetados.

A três semanas da abertura das urnas, o cenário eleitoral paulista permanece praticamente inalterado desde a consolidação das atuais candidaturas.

E isso é ruim (para não cravar péssimo) no tocante ao atual governador, cuja distância para o primeiro colocado nas pesquisas (Haddad) somente aumenta (ainda que pouco), com movimento simétrico ocorrendo em relação ao segundo (Tarcísio).

A essa altura do campeonato já se esperava - dentre os 'Rodriguistas' - uma reversão do quadro, ou, na pior das hipóteses, uma aproximação maior (dentro da margem de erro das pesquisas) em relação ao segundo colocado.

Agora, além do reduzido tempo para alterações substanciais, líderes de sua campanha começam a cobrar o retorno eleitoral de seus apoiadores, em especial daqueles 513 prefeitos paulistas (de um total de 645), que surfaram na distribuição de recursos, obras e repasses autorizados pelo governo estadual desde janeiro até o meio deste ano.

E a preocupação é dupla!

Primeiramente porque pode estar havendo falta de empenho por parte considerável desses 513 alcaides em encampar, com a força adequada, o nome de Garcia e retribuir as benesses auferidas.

Também pode ser – e aqui a situação fica mais grave – que Rodrigo tenha comprado ‘gato por lebre’, ou seja, muitos gestores municipais arrotaram deter um capital político que hoje não dispõem em seus colégios eleitorais e, em baixa, nada ou muito pouco conseguirão transferir para o concorrente ao Palácio dos Bandeirantes.

Na primeira hipótese a situação pode ser reversível com mais trabalho e dedicação; prevalente a segunda, a passagem para o 2º Turno será dificílima e uma alteração nos rumos da campanha governamental se tornará urgentíssima.

Há! E entre esses 513 iniciais, certamente estão muitos que hoje se enfileiram em candidaturas outras, ainda que veladamente.

E na mesma situação de Rodrigo estão diversos candidatos aos legislativos – federal e estadual – que centraram suas campanhas em parcerias com esses mesmos prefeitos atuais.

Abram os olhos!

Obs: Certamente André Pessuto não está dentre estes. Basta conferir post divulgado na quinta-feira, 08/09/2022.

*Conteúdo originalmente publicado na coluna .Inside de segunda-feira, 05/09/2022.

Sem muito alarde, a Bigfer, considerada a maior fabricante de acessórios para móveis de escritórios do país, está investindo R$ 10 milhões para erguer sua nova sede na região e gerar, pós-obra e em operacionalidade plena, mais 100 empregos diretos.

Com 7 mil metros quadrados, o empreendimento está sendo levantado no 7º Distrito Industrial em Votuporanga e tem como objetivo aprimorar a logística do grupo, que tem sede em Farropilha-RS e outra unidade em Curitiba-PR, com consumidores situados no Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e interior paulista.

A Bigfer, conjunto de empresas de gestão familiar fundado em 1989, já tem unidade no município, ocupando cerca de 2 mil metros quadrados, mas o prédio é alugado. O grupo emprega mais de 2,2 mil colaboradores e se especializou na fabricação/distribuição de sapatas, ponteiras, puxadores, parafusos, dobradiças e similares para mobiliário de escritórios.

Pinato: R$ 400 milhões em recursos

Os números foram divulgados pelos próprio candidato em suas redes sociais e confirmado-nos. Totalizando os valores repassados através de emendas e investimentos em todos municípios paulista, Fausto destinou a expressiva quantia de R$ 400 milhões. Quando se individualiza os números e considera-se somente as emendas encaminhadas para Fernandópolis o valor bate na casa dos R$ 31 milhões.

Dia da Caça, ou melhor, do Caçador

O legislativo votuporanguense aprovou nesta semana a instituição do Dia da CAC (Caçador, Atirador e Colecionador). Além de homenageá-los nos dias 09 de julho de cada ano, a proposta também classificou a pratica ‘desportiva’ como atividade de risco. Apenas três edis votaram contra o projeto apresentado por Cabo Renato Abdala (Patriota).

Dois presidenciáveis em RP

Pós-feriadão da Independência, o candidato Ciro Gomes (PTB) esteve em Rio Preto, inaugurando comitê de campanha e disparando, em entrevistas, contra os dois primeiros colocados nas pesquisas: Lula e Bolsonaro. Na sexta foi a vez da candidata emedebista Simone Tebbet, com agenda no Mercadão, no Calçadão e com o companheiro de partido prefeito Edinho Araújo.

Ferpa maior que RP

Ao menos na estimativa dos organizadores, o desfile de 7 de setembro daqui foi maior que o de Rio Preto: oito mil espectadores cá contra sete mil lá. A diferença é que por lá se registrou chuvas no início do evento enquanto que em Fernandópolis o tempo colaborou. Detalhe: o candidato fernandopolense Gilmar Gimenes, talvez ciente que cá não teria o protagonismo necessário, discursou em evento bolsonarista rio-pretense. 

Iluminação de R$ 600 mil

Através de recursos provindos de emendas parlamentares, o prefeito Jorge Seba (PSDB) espera concluir o sistema de iluminação da Arena Plínio Marin. R$ 600 mil serão aplicados para a finalização das obras, sendo que o projeto elétrico já está pronto e, uma vez conclusas as obras, o estádio estará apto a receber jogos noturnos.

Quem pode mais...

Levantamento do Instituto Millenium mostra que apenas 3,4% dos candidatos receberam 90,7% dos recursos do Fundão. Ou seja, 950 candidatos concentram valores equivalentes a R$ 2,5 bilhões, enquanto que 59% não recebeu recurso algum. Os dados foram compilados até o dia 03 de setembro baseados em informações do Tribunal Superior Eleitoral.