Da Redação
Na quinta-feira, dia 13, a “Operação Porteira Fechada”, coordenada pela Delegacia Seccional de Fernandópolis e Delegacia de Polícia de Indiaporã, prendeu mais três envolvidos na organização criminosa que furtou ao menos 12 tratores e causou prejuízos de R$ 3,6 milhões ao setor do agronegócio.
Informações dão conta de que a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão e dois de busca e apreensão emitidos pela Justiça para desarticular o esquema criminoso voltada ao furto, logística de transporte interestadual e crimes tributários. Três envolvidos foram presos, um deles é o olheiro da região, responsável por levantar locais em que as máquinas ficam guardadas.
A investigação foi iniciada há sete meses a partir de um caso registrado no dia 14 de dezembro quando o grupo furtou uma pá carregadeira, marca John Deere, modelo 644K avaliado em R$ 350 mil. O caso acendeu a luz de alerta no setor de inteligência da Polícia Civil e Deinter 5. Iniciou-se então, o cruzamento de dados com unidades da Polícia Civil no interior possibilitando o avanço investigativo, inclusive com análise financeira de membros da organização.
QUADRILHA
O grupo atuava de forma organizada, dividindo tarefas e funções entre seus membros. A quadrilha agia no furto de tratores em propriedades rurais, muitas vezes durante a noite, que eram transportados para outros estados da federação. Em alguns casos, os criminosos emitiam notas fiscais eletrônicas fraudulentas para mascarar a origem dos veículos.
Segundo consta, o grupo surgiu entre os anos de 2021 e 2022 com a finalidade de cometer crimes contra a ordem tributária e furto de tratores que impactaram diretamente o setor do agronegócio paulista.
A Operação ocorreu nas regiões de Tanabi, Fernandópolis, Guariba e Pitangueiras para o cumprimento nos 7 mandados judiciais, com duas de buscas efetivadas, três prisões e apreensão de dois aparelhos celulares. A segunda fase da Operação Porteira Fechada mobilizou 24 policiais e seis viaturas.