Da Redação
Fim da invencibilidade. O Novorizontino foi derrotado por 1 a 0 pelo Ceará na noite desta segunda-feira e viu a sequência de 12 jogos sem perder ser quebrada.
Apesar do revés, o Tigre do Vale se manteve na liderança da Série B, graças aos empates de Santos e Mirassol na rodada.
O técnico Eduardo Baptista fez um balanço da partida, ressaltando que o Aurinegro poderia ter sido mais efetivo e "aproveitado melhor as oportunidades".
– Um jogo de muita entrega das duas equipes, muita briga no meio-campo. No primeiro tempo tivemos bons contra-ataques, poderíamos ter finalizado mais em gol. Defensivamente fizemos uma partida muito boa, jogar com o Ceará dentro do Castelão é muito difícil, principalmente para neutralizar o lado esquerdo dele, com o Pulga, um jogador que busca o desequilíbrio, tem o drible, vive um grande momento. Conseguimos neutralizar quase o jogo todo. Poderíamos ter aproveitado melhor os contra-ataques, tivemos oportunidades para finalizar mais em gols, mas infelizmente não aconteceu. Infelizmente em um lance no final do jogo, um pênalti, selou o resultado da partida – analisou.
O Novorizontino não perdia um jogo desde o dia 15 de junho, quando foi derrotado pela Ponte Preta por 1 a 0. De lá para cá, foram cinco empates e sete vitórias, até o revés para o Ceará. O Tigre se tornou o 16° time a conquistar uma sequência invicta de 12 jogos na história da Série B.
O treinador admitiu que seria uma sequência difícil de manter em um campeonato deste nível.
– Era muito difícil você manter a sequência, foram 12 rodadas. Hoje por muito pouco não saímos daqui com pelo menos um ponto, mas foi um jogo muito difícil, o Ceará aproveitou melhor e saiu vencedor. É um campeonato difícil, times que estão na frente estão tendo dificuldades e não vai ser diferente para nós. Agora temos mais um jogo em casa, pesado, decisivo, que precisamos pontuar para se manter no pelotão da frente.
O Novorizontino volta a campo no sábado, às 17h, diante do Vila Nova, no Jorjão, em Novo Horizonte.
Novorizontino perde para o Ceará, no Castelão — Foto: Baggio Rodrigues/AGIF