da redação 

O técnico Eduardo Baptista negou que o fato de o Novorizontino ter deixado de subir por um ponto em 2023 venha exercendo algum peso na atual campanha da equipe na Série B.

O Tigre tropeçou em casa nos últimos dois compromissos - no mais recente deles, um empate com o Paysandu, no sábado -, que poderiam ou garantir ou deixar a equipe mais perto ainda da elite nacional. Ao ser questionado sobre o assunto, o treinador respondeu de forma bem direta.

– Já escutei essa pergunta e parece que o ano passado foi um fracasso. E não foi, é importante dizermos. Foi um excepcional ano de recuperação, então, não ter subido por um ponto, não é um fracasso. Ninguém vê assim dentro do clube. No ano anterior, a equipe escapou do rebaixamento na última rodada. Fizemos um 2023 de um acesso da A2 para a A1 e um Campeonato Brasileiro impecável. Aqui, pelo menos para mim, não pesa o insucesso. O ano de 2023 serviu para nos mostrar que temos condições de fazer. E nesse ano chegamos melhor. Ano passado chegamos à última rodada precisando vencer e torcer por uma combinação. Hoje está no nosso controle. Então, não tem essa preocupação – disse.

Apesar do tropeço, o Novorizontino pode subir ainda nesta rodada caso o Ceará seja derrotado pelo América-MG, nesta segunda-feira.

O treinador avalia que sua equipe foi dominante ao longo dos 90 minutos, mas acabou vacilando e sofrendo o gol após a expulsão de Luisão, na metade do segundo tempo. O empate do Paysandu, aliás, saiu na cobrança da própria falta que resultou no cartão vermelho do zagueiro.

– Nós tivemos um primeiro tempo com um volume grande de finalizações, criamos situações e talvez tenha faltado um pouco de paciência e posicionamento melhor no último arremate. Tivemos muitos cruzamentos, foram 30 chutes ao gol, mas entendi que poderíamos melhorar um pouquinho. As alterações no segundo tempo, a meu ver, deram o resultado esperado, começamos a criar situações, continuamos finalizando, mas com mais precisão, e chegamos ao gol.