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Prevenção contra a leishmaniose: proteja seu pet e sua família

Prevenção contra a leishmaniose: proteja seu pet e sua família

P prevenção para evitar a transmissão da doença, que não tem cura nos cães

P prevenção para evitar a transmissão da doença, que não tem cura nos cães

Publicada há 1 dia

Foto: Divulgação / Fonte: MSD Saúde Animal

Da Redação

A leishmaniose é uma doença grave, que afeta tanto humanos quanto animais, sendo transmitida pela picada do mosquito-palha infectado. Sem cura para os cães, a doença pode causar sintomas severos e levar à morte. Por isso, a prevenção é essencial para a segurança dos pets e da população.

Recentemente, o primeiro caso de leishmaniose em humanos do ano em Marília, no interior de São Paulo, foi registrado. Um homem de 51 anos foi acometido pela doença, o que reforçou a necessidade de medidas preventivas.

A médica veterinária Mariana Galgaro, coordenadora técnica da MSD Saúde Animal, explica que a atenção à doença costuma crescer quando humanos são diagnosticados, embora os casos em cães sejam muito mais frequentes. “Os casos em seres humanos chamam a atenção para a gravidade da doença. Os casos em cães são muito mais numerosos, mas muitas vezes passam despercebidos pela população ou são negligenciados”, destaca.

A leishmaniose pode se manifestar de diferentes formas nos cães, sendo os principais sintomas: feridas na pele que não cicatrizam, febre, perda de peso, aumento do volume abdominal, apatia, crescimento exagerado das unhas e descamações na pele. “A doença não tem cura nos cães, apenas tratamento, que é custoso e tem limitações. A expectativa de vida do cão se torna reduzida e a qualidade dela também diminui drasticamente”, alerta Mariana.

Como proteger seu pet da leishmaniose

Os tutores podem adotar diversas medidas preventivas para proteger seus cães. O uso de produtos que impeçam a picada do mosquito, como a coleira Scalibor®, que faz parte do portfólio de produtos da MSD Saúde Animal, é uma das principais estratégias. “A coleira funciona impedindo o mosquito de se alimentar do sangue do animal. O princípio ativo, a deltametrina, presente na pele do cão, repele e pode matar o mosquito antes que ele consiga picar e transmitir o parasita para o cão”, explica a veterinária. Além disso, sua ação prolongada por até quatro meses oferece uma proteção contínua e prática para os tutores.

Além da coleira, há outras medidas importantes que ajudam na prevenção, como:

Remoção de matéria orgânica de quintais, pomares e terrenos baldios para evitar a proliferação do mosquito;

Uso de telas em canis para impedir a entrada do mosquito-palha;

Evitar passeios com os cães em matas ou áreas de vegetação densa ao entardecer, período de maior atividade do mosquito.

Prevenção em cães ajuda a reduzir riscos para humanos

A proteção dos cães não beneficia apenas os animais, mas também reduz o risco de transmissão para humanos. “Os cães são o principal reservatório doméstico da leishmaniose. Quando o animal está protegido, o mosquito não consegue se alimentar dele e, consequentemente, não se infecta com o parasita”, reforça Mariana. Dessa forma, a transmissão da doença entre cães e humanos é interrompida.

Com o recente caso registrado em Marília, a necessidade de prevenção fica ainda mais evidente. Adotar medidas simples, como o uso de coleiras repelentes e a limpeza de áreas externas (quintais, pomares, terrenos, etc) pode fazer toda a diferença na luta contra a leishmaniose. Para garantir a melhor proteção para seu pet e sua família, consulte um médico veterinário e mantenha os cuidados sempre em dia.

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