Minutinho: Medita e ouve
Por: Meimei / Chico Xavier
Nas horas de alegria, quando nobres aspirações atingidas te ampliem os ideais, medita na Divina Providência que te ilumina a alma e deixa que a inspiração da Espiritualidade te auxilie a dividir a própria felicidade com aqueles que te rodeiam.
Nos dias de aflição quando problemas e provas te esfogueiam o espírito, medita na Bondade Ilimitada do Criador e espera com paciência as soluções desejadas, trabalhando e servindo para que se faça o melhor.
Nos momentos de tentação, quando a sombra te envolva as construções espirituais, medita no Amparo do Senhor e acende a luz da resistência nos excessos do próprio ser para que te recoloques no rumo da vitória sobre ti mesmo.
Nos instantes de tristeza, quando dificuldades do sentimento te marquem a estrada, anunciando-te amargura ou desilusão, medita no Socorro Celestial e reconstituirás as próprias energias para que a fé te reajuste a serenidade.
Nas ocasiões de crises e lágrimas com que a sabedoria da vida te examina a segurança, medita no Apelo de Deus e criarás nova força para vencer os obstáculos do caminho em que segues, buscando a realização dos sonhos mais íntimos.
Quanto possível, de permeio com o trabalho a que a existência te induz, em teu próprio auxílio – com base na prece – medita e ouve a música que nasce nas fontes do Eterno Bem.
Ouçamos as melodias da paz e do amor que nos lembrem a harmonia do Universo e qualquer tempo, nos campos da alma, se nos transformará no calor da compreensão e na alegria da bênção.
Crônica: A atriz Ana Rosa e sua filha
Por: Autoria desconhecida
Em um dos momentos mais comoventes de sua vida, a atriz Ana Rosa recebeu, pelas palavras do médium Divaldo Franco, uma mensagem que jamais esqueceria: a presença amorosa de sua filha Ana Luísa, que havia partido anos antes.
Em 1995, Ana Rosa viveu a dor que nenhuma mãe deseja: perdeu Ana Luísa, sua filha tão amada, atropelada na praia de Botafogo. A saudade dilacerante e a ausência pesaram como um luto sem fim, mas sua fé, o amor aos outros filhos e o estudo da doutrina espírita a sustentaram.
Dias após a partida, Ana sentiu um forte perfume de rosas no quarto vazio, como se a filha dissesse: “estou aqui.” Pouco tempo depois, Ana Luísa se comunicou espiritualmente, trazendo o primeiro consolo à mãe que chorava.
Mas o momento mais marcante aconteceu anos depois, em um evento que Ana Rosa apresentava. Sem que ela esperasse ou solicitasse, Divaldo Franco, movido por sua sensibilidade mediúnica, interrompeu sua fala e, com emoção, revelou: via uma jovem ao lado dela, descrevendo com exatidão os traços de Ana Luísa.
Emocionado, contou que a jovem o apontava e dizia: “é esta aqui, ó. Esta é que é a minha mãe.” Quando Ana se sentou, ele completou: “ela sentou-se no seu colo.”
Divaldo então transmitiu a mensagem mais tocante: Ana Luísa contou que cultiva violetas onde se encontra, mas que não serão postas na janela — elas formarão um tapete de flores, sobre o qual a mãe pisará quando, enfim, se reencontrarem na eternidade.
O episódio, espontâneo e inesperado, não só fortaleceu a fé de Ana Rosa, mas também serviu como prova viva de que o amor atravessa dimensões e que nenhuma separação é definitiva.
Assim, Ana Rosa segue sua jornada: com saudade, mas com a certeza serena de que, além do véu da matéria, sua Aninha a aguarda, rodeada de violetas, na eternidade.
Imagem: Reprodução / Facebook
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