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Morre Cecília Pinheiro, a 'Pequena' que comoveu Fernandópolis

Morre Cecília Pinheiro, a 'Pequena' que comoveu Fernandópolis

Ela lutava contra a síndrome de Ondine, uma rara doença neurológica

Ela lutava contra a síndrome de Ondine, uma rara doença neurológica

Publicada há 6 horas

Da Redação

Morreu a 'pequena' fernandopolense Cecília Pinheiro, de apenas 1 ano e 2 meses.

Ele estava internada no Hospital Beneficência Portuguesa, em Rio Preto, e desde o nascimento lutava contra a Síndrome de Ondine, uma doença raríssima.

O falecimento foi confirmado pelo seu pai, Marcelo Pinheiro, que também informou os horário de sepultamento marcado para às 17h00 desta quinta-feira, 03/07/2025, no Cemitério da Consolação, em Fernandópolis. O velório está em curso. Ela deixa os pais Giselle e Marcelo e os irmãos Júlia, Valentina e Enzo.

Cecília foi beneficiada com diversas ações da comunidade fernandopolense e regional, sobretudo para arrecadação de recursos para custear seu tratamento. Seus pais constantemente enalteciam as lições que Cecília passava para os familiares.

Ela passou por diversas cirurgias e chegou a ter estrutura de suporte em sua residência.

O que é síndrome?

A síndrome de Ondine é uma doença neurológica rara que afeta os nervos que controlam o sistema respiratório, causando sintomas como respiração de forma muito leve, especialmente durante o sono, e em alguns casos, durante o dia, o que provoca uma diminuição brusca na quantidade de oxigênio e aumento da quantidade de gás carbônico no sangue.

Essa síndrome, também conhecida como síndrome da hipoventilação central congênita ou mal de Ondine, é causada por alterações genéticas que levam ao mau funcionamento do sistema nervoso central que controla os movimentos involuntários da respiração. No entanto, também pode surgir devido a um tumor no tronco cerebral ou medula espinhal, por exemplo.

O tratamento da síndrome de Ondine é feito pelo pediatra ou pneumologista, que pode indicar o uso de um aparelho, chamado de CPAP, que ajuda a respirar e evita a falta de oxigênio, traqueostomia ou, nos casos mais graves, implante cirúrgico no músculo diafragma para controlar a respiração.

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