PARALISAÇÃO

Protestos marcam dia de greve geral

Protestos marcam dia de greve geral

Cerca de 15 mil alunos de escolas estaduais e municipais ficaram sem aula, de acordo com a Apeoesp

Cerca de 15 mil alunos de escolas estaduais e municipais ficaram sem aula, de acordo com a Apeoesp

Publicada há 8 anos

Por Lívia Caldeira 


Na manhã desta sexta-feira (28), diversas categorias paralisaram as atividades em Fernandópolis por conta da greve geral. O ato teve início às 9h, na Praça da Matriz, e contou com a participação de 12 linhas sindicais. Entre os vários sindicatos de trabalhadores que organizaram a paralisação estão os Sincomerciários, Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Fernandópolis, Apeoesp, Sindicato dos Químicos, Sindicato dos Empregados Rurais, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) e Sindicato dos Metalúrgicos. Também marcaram presença nas manifestações alunos e professores da rede pública municipal e estadual e parte da população, que seguiu em passeata pelas principais ruas da região central da cidade. Os participantes levaram bandeiras, faixas e cartazes e contaram com o auxílio de carros de som.


Para a presidente do Sindicato dos Comerciários de Fernandópolis, Rosana Alarcon, a manifestação foi pacífica e atingiu o seu objetivo: “Essa greve não foi feita com o intuito de parar o comércio ou atrapalhar a vida das pessoas, muito pelo contrário, queremos conscientizar o trabalhador que está perdendo seus direitos”, salientou.


Rosana destacou também que o comércio respeitou o ato e boa parte da população aderiu aos protestos.  “Posso dizer que a manifestação foi bem sucedida”, finalizou.

A PM esteve no local durante toda a manifestação para fazer a segurança. O ato durou cerca de uma hora e a Polícia e os organizadores não divulgaram os números. Cerca de 15 mil alunos de escolas estaduais e municipais ficaram sem aula, de acordo com a Apeoesp.


NA REGIÃO

Centenas de manifestantes, liderados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ouroeste e Guarani d'Oeste, junto com assentados uniformizados com coletes da CUT fizeram um protesto pelas ruas e avenidas da cidade de Ouroeste. O ato contou também com a participação de professores, estudantes e servidores municipais, que foram às ruas vestidos de preto. Os participantes seguiram até o trevo de acesso e paralisaram a Rodovia Percy Waldir Semeghini por alguns minutos.


Em Votuporanga, os manifestantes se reuniram na Praça São Bento. A passeata saiu pelas ruas do centro, ao som do hino nacional. Tanto Polícia Militar como os organizadores disseram que duas mil pessoas participaram da paralisação, que durou cerca de uma hora e meia.


Também houve protesto em Jales. No centro da cidade, os manifestantes percorreram a Avenida Francisco Jalles. Foram 350 participantes, segundo a PM, e a organização falou em mais de mil.





Em Fernandópolis, centrais sindicais, alunos e professores utilizaram faixas e cartazes para protestar contra as reformas 



Manifestantes paralisaram a Rodovia Percy Waldir Semeghini 



Em Ouroeste também foram realizadas manifestações 



Em Jales, manifestantes percorreram as principais ruas e avenidas da cidade 



Cerca de 2 mil pessoas fizeram passeata pelas ruas de Votuporanga 




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