Longa pausa. Não sei de quanto tempo. Algumas semanas. Afastei-me, por várias razões, uma delas foi a saída de meu amigo, João Leonel, desse rotativo, a outra, confesso, estive ocupado – muito – com o trabalho no mestrado, outra, não tinha vontade de escrever. Falar sobre qual tema? Política? Dizer o quê?
Os coxinhas continuam com sua campanha, lutando para fazer conhecido e palatável um picolé de chuchu, insipido, inodoro e corrupto.
O simulacro mal feito de Collor – aquele que defende a população armada, odeia “trans” ,gays, negros e nordestinos, defende a ditadura, continua a fazer campanha para néscios.
Lula continua preso, acusado de um crime, sobre o qual não se tem provas, apenas “convicção” do juiz tucano. Lidera as pesquisas. Não quero dizer que seja uma “virgem pura”, todavia, é fato, sua prisão é eleitoreira.
Poderia falar do candidato que representa o novo, cuja novidade, é a mesma porcaria dessa elite imunda.
No Rio de Janeiro, o desalento é tamanho que, nas intenções de voto, há mais nulos e brancos ...
Fala-se de tudo. Promete-se tudo. No entanto, o mais importante: quem quer que seja o próximo “eleito”: não mudará rigorosamente nada. É política de poder. O povo, os excluídos, continuaram a pagar a conta.
Definitivamente, não tratarei disso.
Poderia falar dos cinquenta anos do tropicalismo, afinal, construiu uma estética, a partir da qual, a música popular brasileira, não foi e não será a mesma.
A tropicália misturou bossa nova, forró, rock, música popular brasileira, bolero ...tudo, fundiu num som original e incomum, regido pelo genial maestro Rogério Duprat e ainda tinha textos do grande poeta Torquato Neto.
Poderia falar da morte de Aretha Franklin...Escrevi texto a respeito no próximo “Cultura”.
Poderia falar acerca do tempo. Faz tempo que não chove.
Poderia falar de minhas plantas, meus cães, meus amigos, meus desafetos...vizinhos, estudantes.
Falar de Educação? Nem fo....
Falar do quê?
Falar da falta de assunto? Pouco original...
De qualquer maneira, tenho um texto.
Tô de volta.
