Por Jorge Pontes

Preferindo não comentar, já comentando, o advogado Ricardo Franco, que assumiu a assessoria jurídica da CPI da Merenda, se manifestou sobre a decisão do juiz Renato Soares de Melo Filho, expedida nesta terça-feira (30). Neste portal online foi divulgado o despacho na íntegra em que o magistrado da 3ª Vara Cível de Fernandópolis, Renato Soares, pediu para que o promotor responsável pela ação de improbidade administrativa, Daniel Azadinho, emendasse a ação, incluindo os advogados Ricardo Franco e Sérgio Guimarães no polo passivo da ação de improbidade administrativa contra os vereadores envolvidos na CPI da Merenda. 

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Em contato com Franco, a princípio ele preferiu não se manifestar, porém, categórico e enérgico, ele acabou comentando superficialmente o assunto. “Eu e o Dr. Sérgio não comentamos decisões judiciais. Ou concordamos com ela ou divergimos dela dentro do que nos é permitido fazer no processo. Em relação a este caso específico, não existe por parte nossa nenhuma consideração a ser feita, pois tudo o que foi feito está dentro do procedimento legal”, disse o advogado sem dar mais detalhes.

Ainda assim, Ricardo Franco afirmou à Reportagem de “O Extra.net” que não vê nada fora da legalidade no que tange ao seu compromisso em ter assumido a assessoria jurídica da famigerada CPI da Merenda. “A empresa do Dr. Sérgio Guimarães participou do certame legal, venceu por ‘menor preço’, foi aprovada pela Câmara e iniciou os trabalhos. Em razão de problemas de saúde do Sérgio eu assumi dentro da legalidade. Agora me diz onde está o prejuízo ao erário? Onde está a não feitura dos trabalhos pela empresa contratada?”, comentou. Sem se aprofundar sobre o futuro do processo que agora envolve seu nome como requerido, Ricardo Franco anunciou que convocará uma coletiva de imprensa já no próximo mês para que, “dentro dos limites legais, conteste ponto a ponto as ações interpostas pelo Ministério Público de Fernandópolis sobre a merenda escolar”.

Ainda convalescente, já que teve Dengue, Ricardo aguarda recuperação total – ficou 12 dias abstido de trabalhar – para convocar os jornalistas. Ele confirmou que isso deverá ocorrer na primeira quinzena de abril.

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