POLÍTICA

Economia! Votuporanga dispara e Jales ultrapassará Fernandópolis em 13 anos

Economia! Votuporanga dispara e Jales ultrapassará Fernandópolis em 13 anos

A quarta (e última) publicação da série Projeto Desenvolve Fernandópolis

A quarta (e última) publicação da série Projeto Desenvolve Fernandópolis

Publicada há 6 meses

Nesta coluna especial, damos sequência à série 'Projeto Desenvolve Fernandópolis', iniciada no sábado, 20/04/2024, com a publicação intitulada 'Economia! Votuporanga dispara e Jales ultrapassará Fernandópolis em 13 anos' e que teve sequência com a Parte II, divulgada no dia 27 e a Parte III no último sábado, 04.

Neste novo e derradeiro capítulo abordamos, através das opiniões do economistas Jair de Moraes, Edson Damasceno e Geraldo Paschoalini, as soluções que o Plano Desenvolve Fernandópolis indica para a economia crescer e Fernandópolis se tornar, novamente, a cidade progresso.

O Extra.net: Foi mencionado que a união de todas as instituições será a força motriz para a retomada de um ciclo na economia de Fernandópolis. O ponto de partida pode ser a criação de uma nova lei do Conselho de Desenvolvimento Econômico da cidade. Mas como criá-lo com garantia de sucesso absoluto do crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB), já que a lei atual não resolveu o problema?

Jair de Moraes: A criação da nova lei que organizará o futuro Conselho de Desenvolvimento de Fernandópolis, já começou com um amplo debate da atual situação econômica dela. O projeto Desenvolve Fernandópolis está sendo rodado para várias instituições e dezenas de lideranças da nossa cidade. O que essa lei terá de diferente da atual e das várias associações que tentaram mantê-las de pé?

Ela não será praticada e dirigida apenas por associações de nobres, como foi no passado, mas sobretudo por cidadãos e cidadãs indignados com o que acontece com a criação de riqueza da nossa cidade. Ela não será criada tão somente pelos big players da cidade, mas pela participação de empresários visionários que queiram desenvolver os nossos setores produtivos, de todas as lideranças setoriais, de todos as instituições assistenciais, acadêmicas e um misto do público x privado. Provavelmente, não será uma lei perfeita, mas ela será e terá uma única meta: desenvolver Fernandópolis, apenas isso.

O Extra.net: O que o Projeto Desenvolve Fernandópolis tem de proposta para ampliar o Produto Interno Bruto (PIB) nos segmentos do comércio, serviços, indústria, agropecuária e a dar maior transferência de tributos pelo rateio do Fundo de Participação dos Municípios para a nossa economia?

Jair de Moraes: Quem irá desenvolver Fernandópolis serão os empresários, os empreendedores visionários de todos os setores, comércio, serviços, indústria, agropecuária e a consequente expansão da riqueza tributária. As forças produtivas da cidade precisam enxergar “as oportunidades” que a nossa localização geográfica enseja para praticamente todos os setores produtivos, notadamente, as indústrias que precisam de logística, assim como o comércio de distribuição regional e outros serviços de alta tecnologia e da saúde serão estimulados e consubstanciado por um eficiente Conselho de Desenvolvimento econômico.

O Extra.net: Quais as manobras políticas e quais as táticas econômico-sociais, que o projeto pretende adotar para que as propostas se consolidem na prática? O que o projeto significa para os futuros gestores e vereadores?

Jair de Moraes: A tática central que estamos adotando é a oferta de um diagnóstico da atual situação crítica que se encontra a economia de Fernandópolis, para os cidadãos e cidadãs indignados, assim como às principais instituições inclusivas de Fernandópolis. A meta é o despertar do nosso povo para o grave problema que nos encontramos, assim como mostrar a direção que irá solucioná-lo.

O projeto Desenvolve Fernandópolis significa para nossos futuros políticos o seu sucesso ou a sua derrocada final, porque estamos falando de uma verdade que se vê no dia a dia da nossa cidade, e agora o eleitor já sabe do que se trata.

O Extra.net: Foi mencionado que a união de todas as instituições será a força motriz para a retomada de um ciclo na economia de Fernandópolis. O ponto de partida pode ser a criação de uma nova lei do Conselho de Desenvolvimento Econômico da cidade. Mas como criá-lo com garantia de sucesso absoluto do crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB), já que a lei atual não resolveu o problema?

Edson Damasceno: É preciso separar a criação de um Conselho de Desenvolvimento formado pelas Instituições, de uma nova Lei de Incentivos. 

O Conselho de Desenvolvimento é que daria as diretrizes, depois de um minucioso estudo sobre as demandas que cada setor da Atividade Econômica recomenda-se. 

Exemplo:

Agro, qual a principal demanda do setor?

O Sindicato Rural poderia nos auxiliar .

Serviços/Indústria, a ACIF poderia nos ajudar, e assim nos demais setores.

O Extra.net: O que o Projeto Desenvolve Fernandópolis tem de proposta para ampliar o Produto Interno Bruto (PIB) nos segmentos do comércio, serviços, indústria, agropecuária e a dar maior transferência de tributos pelo rateio do Fundo de Participação dos Municípios para a nossa economia?

Edson Damasceno: Primeiro é preciso fazer o diagnóstico de cada setor, e a partir daí receitar algo para ampliar os resultados.

Importante afirmar que não existe uma receita padrão, e nem um tempo determinado para o retorno das políticas implementadas. 

Com relação ao FPM, existe uma regra básica aplicada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) que recebe os dados do IBGE sobre a população do município e o PIB do Estado. 

Diante desses dados se estabelece a cota parte FPM do município. 

O desenvolvimento do município traria um crescimento populacional e por consequência impactaria no FPM.

O Extra.net: Quais as manobras políticas e quais as táticas econômico-sociais, que o projeto pretende adotar para que as propostas se consolidem na prática? O que o projeto significa para os futuros gestores e vereadores?

Edson Damasceno: É claro que o sucesso de um Projeto de Município vai depender de alguma manobra política.

Nesse quesito tenho um certo receio, uma vez que vivemos e vivenciamos uma " DITADURA POLÍTICA " em nossa cidade.

Também não devemos atribuir ao próximo gestor e aos vereadores a responsabilidade de virar esse jogo sozinhos, mas se quiserem fazer algo a oportunidade se apresenta.

O Extra.net: Foi mencionado que a união de todas as instituições será a força motriz para a retomada de um ciclo na economia de Fernandópolis. O ponto de partida pode ser a criação de uma nova lei do Conselho de Desenvolvimento Econômico da cidade. Mas como criá-lo com garantia de sucesso absoluto do crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB), já que a lei atual não resolveu o problema?

Geraldo Paschoalini: Somente com as instituições fortes e unidas conseguiremos sair do atual estágio, isso realmente é fato, pois uma sociedade civil fragilizada, fragmentada, não poderá contribuir para encontrarmos o verdadeiro caminho do desenvolvimento, assim ficaremos patinando, ou então, como um barco à deriva.

É preciso incentivar o envolvimento de todas as camadas da sociedade, para rompermos as amarras e manobras burocráticas que impedem o nosso município de progredir.

Quanto ao modelo a ser adotado, já temos algumas referências de Conselhos que vem dando certo, tornando àquelas economias inclusivas e perenes, e que certamente servirão de apoio e embasamento ao nosso Conselho de Desenvolvimento.

O Extra.net: Quais as manobras políticas e quais as táticas econômico-sociais, que o projeto pretende adotar para que as propostas se consolidem na prática? O que o projeto significa para os futuros gestores e vereadores?

Geraldo Paschoalini: Acreditamos que algumas ações de iniciativas, apontadas em nossas reuniões, podem ser tomadas de imediato, onde causarão um impacto muito significativo em nosso PIB, já na próxima gestão e assim como outras que trarão resultados a médio e longo prazo. 

  • Os distritos industriais atuais necessitam urgente de leis mais atualizadas, para que os empresários ali instalados possam ter um ambiente mais favorável e com segurança jurídica para gerar empregos sustentáveis, assim como as empresas pretendentes em instalar-se no Distrito Industrial VI. 
  • Criar urgente mais corredores comerciais nas marginais das Rodovias Euclides da Cunha, Percy Waldir Semeghini e Antônio Faria. 
  • Implantação do tão comentado e almejado Anel Viário, que certamente melhorará os deslocamentos de um bairro para outro, desviará e organizará o transito de veículos de grande porte, e também proporcionará inúmeras possibilidades de novos corredores comerciais. 
  • Término do prolongamento da Av. Raul Gonçalves Junior, o que certamente impactará social e economicamente toda aquela região, gerando grandes oportunidades de negócios e inúmeros empregos. 
  • Prolongamento da Av. Moacir Ribeiro (JD Europa) até a rotária da Universidade Brasil e o asfaltamento do prolongamento da Av. Teotônio Vilela até o Trevo da Brasilândia, com isso ocorrerá uma 


O Extra.net: Quais as manobras políticas e quais as táticas econômico-sociais, que o projeto pretende adotar para que as propostas se consolidem na prática? O que o projeto significa para os futuros gestores e vereadores?

Geraldo Paschoalini: Na verdade iremos construir juntos com toda a sociedade civil organizada, dentro de um processo democrático e estratégico, um plano municipal de aceleração econômica, para curto, médio e longo prazo, bem articulado e que ouça de fato as lideranças do setor produtivo, juntamente com todas as outras Instituições de nossa cidade.

Com isso, certamente o futuro gestor executivo e os vereadores eleitos no próximo pleito, poderão dar verdadeiramente um novo rumo ao desenvolvimento efetivo de Fernandópolis.

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