Da Redação
A AES Tietê está desenvolvendo um programa para diminuir os custos e aumentar a longevidade dos mourões que cercam as áreas de restauração florestal da geradora. O projeto “Mourão Vivo” consiste na substituição parcial do mourão convencional, feito com madeira cerrada de eucalipto, por estacas da Gliricídia, espécie vegetal que se desenvolve formando árvores ao longo das cercas. O mourão convencional tem uma duração média de 10 a 15 anos. Com a utilização desta espécie leguminosa, a vida útil pode ultrapassar os 20 anos, trazendo maior durabilidade ao isolamento da área e economia aos empreendedores rurais, nos custos de manutenção e substituição. A eficiência desse tipo de cerca já foi testada no Rio de Janeiro e rendeu bons resultados, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e volume de brotação da Gliricídia.
A implementação pela AES Tietê está em fase de análise preliminar, para verificação do comportamento do vegetal no clima do Estado de São Paulo. no entorno de algumas áreas de restauração florestal do reservatório de Promissão, da AES Tietê, já é possível encontrar a primeira área de demonstração do projeto “Mourão Vivo”, que utiliza as estacas da Gliricídia intercaladas com as convencionais. Segundo odemberg Veronez, Coordenador de Condicionantes de Licenciamentos da AES Tietê, este é apenas o primeiro passo. “Com o desenvolvimento satisfatório das Gliricídias, poderemos incentivar os proprietários rurais a utilizar este modelo de mourão e também contribuir com o fornecimento da matéria -prima”, explica. Assim que finalizada a etapa de análise e testes, a geradora planeja expandir a produção do mourão vivo de Gliricídias e, com isso, reduzir o uso das estacas convencionais de madeira cerrada.
Programa está em fase de demonstração no entorno da área de restauração florestal da usina de Promissão
Espécie de Gliricídia