POLÍTICA
Artigo: Flopou? Escolas cívico-militares da região ficarão só na promessa?
Artigo: Flopou? Escolas cívico-militares da região ficarão só na promessa?
Em Fernandópolis, Votuporanga, Rio Preto, Catanduva e em todo o Estado de São Paulo
Em Fernandópolis, Votuporanga, Rio Preto, Catanduva e em todo o Estado de São Paulo
A tão anunciada escola cívico-militar de Fernandópolis, que funcionaria no EELLAS a partir do segundo semestre deste ano, não deve sair do papel. E o mesmo vale para as unidades prometidas em Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva e outras 96 cidades paulistas.
Os motivos principais são dois:
1. Prazo impraticável: O segundo semestre letivo teve início em 28 de julho, e, até o momento, a previsão mais otimista dentro da Secretaria Estadual de Educação é que a capacitação dos profissionais esteja concluída apenas em meados de setembro — a menos de três meses do fim do ano letivo.
2. Imbróglio judicial: A contratação de policiais militares da reserva para atuar como monitores foi suspensa por decisões liminares em duas ações judiciais. Uma dessas liminares já foi derrubada, mas a outra segue válida. Com isso, as 208 contratações previstas pelo governo estão paralisadas. Só após a eventual derrubada da sentença será possível iniciar a formação dos monitores, que deve durar ao menos 40 horas.
Em resumo, a chance de o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) conseguir implantar o modelo cívico-militar ainda em 2025 é mínima — apesar de ele não ter recuado oficialmente da proposta e dispor de ‘outras possibilidades’ para ratificar a palavra concedida.
Já para 2026 há tempo hábil com sobras!
A suspensão tem origem em uma ação movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), crítico do projeto.
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Por: Beto Iquegami
O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.